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Senador Jorge Viana adere ao “Fora Dilma!” e eleições, já!

O senador Jorge Viana (PT) prevê uma convulsão social no Brasil com a queda da presidente Dilma e a posse do vice-presidente Michel Temer (PMDB). E por isso defende que aconteça uma nova eleição para Presidente da República. Seria interessante. Também defendo. Mas isso somente seria viável se a Dilma e o Temer renunciassem aos seus mandatos. Fora isso, não há sustentação jurídica na Constituição para uma PEC antecipando eleições. Fere cláusula pétrea. E a oposição não abrirá mão de chegar ao poder. Ao defender a renúncia da Dilma e do Temer, o senador Jorge Viana (foto) adere, indiretamente, ao “Fora, Dilma”, porque nova eleição implica em sua saída do cargo antes do término do mandato.. Não há outro caminho a não ser este. A questão é que conhecedor dos corredores dos bastidores do Senado da República, Jorge Viana (foto) sabe que a oposição tem os votos mais que necessários para apear a petista do poder. Depois que fracassaram as negociações do presidente Lula para barrar o impeachment na Câmara Federal, o fim do mandato da sua companheira Dilma ficou selado. A posse de Temer é inevitável.


PMDB dominante
O Jorge Viana, conversando ontem comigo no lançamento da revista “O Acre no Senado” fez uma observação política sombria: o PMDB terá o presidente Michel Temer, e a linha sucessora: Renam Calheiros (PMDB) no Senado e Eduardo Cunha (PMDB) na Câmara Federal. Ou seja, poderoso demais. A centralização de poder nunca foi bom.


Uma questão a ser analisada
Queira-se ou não Michel Temer (PMDB) chegará à presidência por meios legais. O impeachment da Dilma está na Constituição e foi referendado e normatizado pelo STF. A questão é Eduardo Cunha (PMDB) e Renam Calheiros (PMDB) atolados em processos e sem moral para nada.


Não é um país sério
O ex-presidente francês Charles De Gaulle tinha razão em dizer que o Brasil não é um país sério. Como é que com toda a carga de acusações de ilicitudes, Cunha pode continuar presidindo a Câmara Federal e o Renam Calheiros o Senado? Só mesmo no Brasil isso ocorre.


Fugindo da mesmice
Prestação de contas de político é aquela coisa maçuda de discursos que ninguém lê. O Jorge Viana quebrou a mesmice. Fez uma revista leve sobre seu mandato, falando da história política do Acre, com duas entrevistas esclarecedoras, do ex-deputado federal Wildy Viana, seu pai, e do ex-senador Nabor Junior (PMDB). Ficou uma edição leve, informativa, boa de ler. Bom trabalho de equipe.


Um fato novo
A entrevista do Nabor Junior na revista do senador Jorge Viana (PT) trouxe um fato desconhecido: chamado na Granja do Torto e convidado pelo presidente João Figueiredo a entrar no PDS, recusou. Como troco, quando governou o Acre foi tratado a pão e água por Figueiredo.


Perseguições são antigas
A entrevista do ex-deputado federal Wildy Viana, que era da extinta UDN, trouxe detalhes como era a política acreana nos seus primórdios: quem perdia a eleição era transferido para os lugares mais inóspitos do Acre. Assis Brasil, que era uma Vila minúscula, era um dos lugares.


Reforça o Duca Montenegro
O Duca Montenegro era um negro de quase dois metros de altura, cabo-eleitoral ferrenho do PTB, depois MDB. Serviu na Guarda Territorial. Contava que ficava no rádio escutando a apuração. Já deixava a mala arrumada. Sabia que se o seu partido, o PTB, perdesse, no dia seguinte seria transferido para Assis Brasil.


Motivo maior do barulho
O motivo maior do temor dos movimentos sociais com a chegada do Temer na presidência é que a torneira dos recursos federais para manter essas entidades e ONGs será fechada. O outro protesto é que milhares de filiados ao PT perderão cargos de confiança no governo federal.


Um dos poucos
O senador Jorge Viana (PT) está na pequena cota de petistas que poderão se apresentar em 2018 para pedir votos sem temor, porque foi um bom governador e um bom prefeito de Rio Branco. Além de não ser um petista ranheta, reconhecendo quando seu partido erra.


Nada mais abjeto num ser humano
Quando você erra e reconhece o erro é uma virtude. O ator José Abreu (GLOBO) defendeu no programa do Faustão a cusparada que deu num casal anti-Dilma, num restaurante. Nada mais nojento, abjeto, sujo, que cuspir em alguém. Cusparada é o escarro do caráter de quem cospe.


Primeira ponte já caiu
Perguntado sobre o que achava do projeto do Michel Temer “Uma ponte para o Futuro”, a ser executado quando chegar ao poder, o presidente do PT, Ermício Sena, foi sarcástico: “a primeira ponte feita pelo PMDB já caiu, a pista de ciclismo para as Olimpíadas, no Rio de Janeiro”.


Mais do que importante
O deputado federal Léo de Brito (PT) vai apresentar uma emenda a ser usada na regularização de terras no Alto Acre. Quando você está na terra e não tem documento não é o proprietário legal, não pode caucionar a área para pegar, por exemplo, um empréstimo bancário, por isso é importante a decisão. Por isso a regularização fundiária é importante.


Conversa séria
O deputado Josa da Farmácia (PTN) deveria ter uma conversa séria com a cúpula do PT para saber se o querem ou não como candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. Petistas do Juruá inventaram agora a candidatura da Delegada de Polícia, Carla Yuni, sem base política.


Melhor que briguem
As brigas da oposição em Brasiléia sobre quem deve ser ou não candidato a prefeito, só favorece a candidata petista, vereadora Fernanda Hassem, que até aqui lidera as pesquisas.


Candidatura mantida
O blog tem informação que a candidatura do Tião Bocalon (DEM) a prefeito de Rio Branco será mantida, não havendo possibilidade de que venha a ser vice da deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Eliane nunca foi testada para PMRB e ele foi, obtendo expressiva votação.


Perdeu a grande oportunidade
O Betinho (PR), prefeito de Assis Brasil, começou de forma positiva a sua administração, mas afundou de vez de maneira irreversível. E foi exatamente por isso que o PSDB não lhe deu legenda para disputar a reeleição, colocando como candidato o ex-prefeito Zum (PSDB), que lhe ajudou a se eleger.


Fora do jogo
Chega comunicação da direção regional do PT de que o partido deixou a questão da escolha do candidato a vice-prefeito nas mãos do prefeito Marcus Alexandre, o que significa dizer que os petistas estão fora do jogo de vice. Escolha de vice é algo delicado, Temer é mais um exemplo.


Nomes e nomes
Lene Petecão (PSD), Dr. Jferson (PRB), Evandro Cordeiro (PSC), Raimundo Fernandes (PMDB), Geraldo (PSOl)- segurança do Araújo; Raimundo Neném (PHS), Cachorrão (PHS), Pastor Marcos (PRB), Helder Paiva (PSB), Francisco Martins (PCdoB), Pastora Sandra (PDT), Graça da Baixada (PT), Walter Prado (PP),alguns dos bons nomes de candidatos a vereador da Capital.


Ganha novamente
Os partidos de oposição deveriam colocar na cabeça de vez que só tem dois turnos na Capital. E que por isso lançar mais de um candidato a prefeito no interior é burrice. Em Tarauacá, por exemplo, a oposição está partida, o que favorece a reeleição do prefeito Rodrigo Damasceno (PT).


Mulheres na disputa
Zilmar Rocha (Bujari), Fernanda Hassem (Brasiléia), Marlete Vitorino (Tarauacá), Branca (Senador Guiomard), Toinha Vieira (Sena Madureira), Charlene Lima (Sena Madureira), Rosimari (Epitaciolândia), Eliane Sinhasique (Rio Branco), mulheres candidatas a prefeita.


Altamente competitivos
Da relação pelo menos quatro nomes são altamente competitivos, com boa chance de ganhar.


PP não definiu
O PP não definiu com quem deve se coligar para a disputa da prefeitura de Rio Branco, já que não terá candidato a prefeito. O dirigente José Bestene defende a tese da candidatura única.


Candidatura fortalecida
Com o martelo batido para o Tião Alves (PR) ser o vice na chapa de Jorge Catalan (PP), a candidatura a prefeito do Catalan fica fortalecida, por um aspecto: Tião Alves é muito forte na zona rural, que é muito grande no municio de Senador Guiomard. Jogada de mestre.


A questão não é a ilegalidade
O impeachment é um instituto previsto na Constituição Federal. Na questão do processo de impeachment da Dilma já foi normatizado pelo STF, não há mais do que se falar em ilegalidade. A posse de Michel Temer (PMDB) será legal. O que discuto é que se é a melhor opção para tirar o Brasil do buraco econômico e político no qual se meteu. Tivemos a experiência terrível com José Sarney (PMDB), que também era vice. É uma boa experiência com Itamar Franco (PMDB), que também era vice. Só que o contexto é de acirramento. O melhor seria uma nova eleição, mas isso é utopia, porque depende da vontade da presidente e do vice de renunciarem. Resta torcer pelo sucesso do Temer. E nada mais do que isso.


 


 


 


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