A deputada Leila Galvão (PT) está sim entre as nossas melhores deputadas estaduais. Cumpre o papel que lhe foi reservado como base do governo. Não é nada de excepcional a sua presença no parlamento, mas pelo menos ocupa a tribuna, faz reivindicações, presta contas do que executa no mandato. Se ela defende o governo até nos equívocos, nada mais natural. O governo é do PT e ela uma parlamentar petista. O que é de positivo em sua atuação é que não é omissa e não atropela o português, como boa parte dos seus colegas de Aleac. A Leila (foto) é hoje, sem dúvida, a maior liderança petista do Alto Acre, e um nome em potencial para deputada federal pela região em 2018. Este é um comentário de quem não lhe deve nenhum favor, isento, mas é uma observação de quem acompanha todas as sessões do Legislativo.
É um forte
“O ex-prefeito Zum é um dos mais fortes candidatos entre os que brigam pela prefeitura de Assis Brasil”. O comentário foi ouvido de um amigo petista que mora desde criança no município e conhece como poucos a política e os políticos da região.
Apanhavam de chicote
O presidente Evo Morales mandou três ônibus lotados de bolivianos para engrossar os protestos a favor da Dilma, na votação do impeachment, no próximo domingo. Se algum brasileiro fosse a La Paz protestar contra o Evo Morales, apanhava de chicote e era expulso.
Sabe que está perdido
Quando num julgamento de um impeachment, um dos lados procura brecar o processo na justiça, é o mais claro sinal que perdeu a batalha dos votos. É o que está ocorrendo com a Dilma. Se tivesse os votos para derrubar a proposta, não teria recorrido a outros meios.
Lembra o Binho
Na parte política a presidente Dilma lembra o ex-governador Binho Marques, nada efeito à política e aos políticos. O Fernando Collor quis governar só e caiu. O problema não é fazer acordos políticos, mas fazer e cumprir. Quando não se cumpre perde os aliados. E é fatal.
Nada pior
Não existe nada mais execrável na política, o político que não cumpre acordo com os aliados.
Irmãos siameses da crise
Com os fatos se afunilando para uma derrota da Dilma, domingo na Câmara Federal, e em seguida no Senado da República, não esperem maravilhas com Michel Temer (PMDB assumindo a presidência, trata-se da separação dos irmãos siameses da crise brasileira.
De uma forma ou de outra
O vice-presidente Michel Temer (PMDB), de uma forma ou de outra, foi conivente e parceiro indireto na desgraceira econômica em que a Dilma meteu o Brasil. E nunca se ouviu dele uma queixa, antes do seu recente rompimento com a presidente. Pular do barco agora é prático.
Não tem puro neste jogo
Quando vejo grupos pró e contra o impeachment se atacando fisicamente, me convenço como é tolo o ser humano! Enquanto brigam, as lideranças petistas e oposicionistas nem sabem que existem. Tudo não passa de jogo de interesse político dos dois lados, não tem puro neste jogo.
Jogo da conveniência
O prefeito Marcus Alexandre não fique surpreso se a presidente Dilma cair na Câmara Federal e Senado da República e ele perder o apoio do PTB e do SOLIDARIEDADE, há todo um trabalho da oposição, em Brasília, neste sentido. Na política existe o chamado jogo da conveniência.
Por falta de perspectiva de poder
Muitos dos partidos nanicos só estiveram até aqui aliados na FPA pela falta de perspectiva de poder. O prefeito Marcus Alexandre também fique atento para este fato. Na política, a lealdade é sempre uma moeda rara.
Quase próximos do poder
Caso Michel Temer (PMDB) assuma a presidência, dois políticos acreanos terão livre acesso ao seu gabinete, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). Há uma amizade antiga entre Temer e os dois políticos.
Lembrando o Jorge Viana
Certa feita, eu ouvi um comentário do senador Jorge Viana (PT), que com o atual sistema político ninguém governaria sem um partido como o PMDB, acertou na observação. Foi o PMDB sair do governo e os pilares de apoio à Dilma desabaram. O sistema político é podre.
Bem situados
Vi ontem duas pesquisas de opinião pública e cheguei à conclusão que será muito difícil o ex-deputado federal Iderley Cordeiro (PMDB) não se eleger prefeito de Cruzeiro do Sul e, o prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB) não se reeleger.
O problema é o sistema
Com o sistema presidencialista atual assuma quem assumir a presidência, com este penduricalho de partidos não terá como fazer muitas mudanças. Ou se muda tudo com uma grande e profunda reforma política ou vamos assistir as mesmas negociatas do governo Dilma.
Troca-se a competência por votos
O que acontece é que para governar neste sistema presidencialista, o presidente ou o governador têm de fazer acordos nada republicanos, colocando em ministérios ou secretarias, pessoas despreparadas para cumprir acertos políticos, e quem paga a conta é a população.
Cota esgotada?
O deputado federal Sibá Machado (PT), ao que indica saiu de cena, a sua última afirmação cômica e grotesca e que os a favor do impeachment lembram os nazistas e os petistas o sofrimento dos judeus no holocausto. Está todo mundo ansioso por nova declaração.
Atestado de lisura
O segundo mandato do Tião Viana é menos popular do que o primeiro. As duas últimas pesquisas que vi apontam isso. Mas a sua imagem de honestidade não foi arranhada nos dois mandatos, não entrou nem no Petrolão e nem na Lava-Jato. É um ponto que precisa ser ressaltado a favor da sua biografia, nestes tempos de tantos escândalos envolvendo petistas.
Sem ordem judicial foi uma violência
Se o ato partiu de uma iniciativa da SEMSUR foi uma violência a retirada de placas com fotos de quem vai votar a favor da Dilma, até porque não é novidade. A retirada só se justifica se foi uma determinação da justiça eleitoral. Na democracia o contraditório é um fator essencial.
Orelhas ardendo
As orelhas do deputado federal Alan Rick (PRB) estão ardendo nos corredores palacianos, depois que se manifestou a favor do impeachment da Dilma. Não está sentindo, Alan?
O poder é doce
O prefeito de Manuel Urbano, Ale Anute (PR), que, talvez, foi um dos piores prefeitos daquele município, no curso do mandato andou ameaçando renunciar, mas o poder é doce: resolveu disputar a reeleição. Se for reeleito é porque o povo do município gosta mesmo é de sofrer.
Cairá com certeza
Se a Dilma perder a votação do impeachment na Câmara Federal, como os fatos políticos estão a indicar, o presidente Eduardo Cunha (PMDB) será a bola da vez. No plenário será cassado por um simples motivo: deixou de ser útil para a oposição. E a votação é aberta.
Toalha jogada
Em Epitaciolândia a coleta não existe e o que se vê é lixo espalhado pelas ruas, num sério atentado à saúde pública. O Ministério Público tem que intervir e cobrar solução. Ao que parece neste final de mandato, o prefeito André Hassem (PR) jogou a toalha.
O canto da sereia.
Quando vi o empresário George Pinheiro posando com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), não me causou admiração. A perspectiva do poder é como o canto da sereia inebria e atrai.
Cargo decorativo
O senador Gladson Cameli (PP) não deveria nem ter aceitado indicar o superintendente da SUDAM, sem recursos, é um órgão funcionando apenas no nome. Não perderá nada ao mandar o titular que indicou a pedir demissão, por sinal é da família.
Observação da arquibancada
Antes de começar o jogo entre Rio Branco x Paissandu, fiquei escutando uma conversa que acontecia entre os torcedores próximos. O assunto, como não poderia deixar de ser era o impeachment. E todos se manifestando a favor da queda da presidente. Impressionante!
Não caiu na real
Encontrei o ex-vereador Cabide pedindo votos para tentar voltar à Câmara Municipal de Rio Branco. Não caiu na real que a sua eleição foi uma brincadeira sem graça do cansado eleitor.
Eleição é eleição
Tudo a indica que a presidente Dilma perderá neste domingo a batalha do impeachment na Câmara Federal. Embora prefira aguardar o resultado. Eleição como a que vai acontecer amanhã é uma eleição como qualquer outra. Definitivo só após o resultado.
Conseguiu se firmar
O deputado Nelson Sales (PV) se diz impressionado com o fato da candidata à prefeitura de Sena Madureira, Charlene Lima (PV), ter começado do zero e ter virado uma espécie de coqueluche entre os ribeirinhos, onde já é conhecida e tem o nome bem aceito. É forte.
Um dia histórico para a democracia
Amanhã é um dia que ficará marcado como uma prova que a nossa democracia é consistente. O que vai acontecer na Câmara Federal é o mais pleno exercício da liberdade de escolher o que é melhor para o país, aprovando ou não o impeachment da presidente Dilma. E assim é que tem de ser, afinal, o Brasil não é nenhuma republiqueta de bananas. Não há golpe, há o julgamento de uma irregularidade cometida. Existem leis a serem cumpridas. E ninguém, pela mais alta posição que ocupe, é imune de ser julgado politicamente e juridicamente. Não importa o resultado, sobre que lado sairá vencedor. Importa que, ganhará o regime democrático, pelo qual muito sangue foi derramado e muito se lutou. No mais é guerra de nervos entre o grupo quem teme perder o poder e as suas benesses e quem quer ganhar este poder. Outra avaliação deste julgamento fica no terreno da fantasia. É o jogo da política.