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Marcus Viana inaugura Mercado do Peixe e abre 7ª Feira da Semana Santa na CEASA

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Da redação ac24horas

O prefeito Marcus Viana inaugurou nesta terça-feira, 22, o Mercado do Peixe de Rio Branco e abriu oficialmente a 7ª Feira do Peixe e Agricultura Familiar da Semana Santa. O Mercado do Peixe é o primeiro da capital exclusivamente dedicado ao comércio do pescado e foi construído na Central de Abastecimento de Rio Branco (CEASA), no âmbito do programa de Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Pescado no Acre.



Estiveram presentes no evento os deputados Lourival Marques, Doutora Juliana e Jonas Lima; os vereadores Gabriel Forneck – líder do prefeito na Câmara Municipal, Rose Costa, Roselane Sports, Fernando Martins, Graça da Baixada, Ismael Muniz e Antônio Morais; além de lideranças dos trabalhadores da cidade e do campo, como os presidentes da União das Associações de Moradores de Rio Branco (UMARB) e Sindicato dos Pequenos Agricultores e Extrativistas do Acre (SINPASA), respectivamente Gilson Albquerque e Francisco Laerte. O superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Marcio Alécio, também prestigiou o evento. “Aqui é o espaço adequado para a cadeia do pescado”, afirmou José Reis, secretário de Estado da Agricultura e Pecuária e representante do governador Tião Viana na cerimônia de inauguração do Mercado do Peixe.


A edificação do mercado tem estrutura totalmente voltada para atender as técnicas de tratamento do pescado e as normas da Vigilância Sanitária. Após inspeção, a diretora da Vigilância Sanitária de Rio Branco, Luana Esteves, assegurou que as instalações seguem os padrões adequados para funcionamento, com pia que garante água corrente, paredes azulejadas, pias de mármore e piso correto. Informou ainda que os piscicultores e tratadores de peixe já passaram por capacitações para transportar e manejar o pescado adequadamente dentro das normas de limpeza, asseio e higiene. O secretário de Floresta e Agricultura de Rio Branco, Jorge Fadell, apresentou o projeto ao público presente na cerimônia.



O Mercado do Peixe possui 28 espaços que serão utilizados em parte de modo rotacionado e com pontos fixos. Oito boxes terão permissionários fixos e 20 serão rotacionados, para que um número muito maior de produtores seja beneficiado. A estimativa é que cerca de 1.000 famílias sejam impactadas positivamente, de forma direta e indireta, pelos negócios do peixe realizados a partir desse mercado.


O Programa de Fortalecimento da Piscicultura Acreana é executado em Rio Branco pela Prefeitura, em parceria com o Governo do Estado, e atua de forma integrada em toda cadeia produtiva através da construção de tanques para aumento da produção, ações de capacitação e qualificação técnica dos produtores e a implantação de toda uma estrutura industrial – o Complexo de Piscicultura do Acre e a empesa Peixes da Amazônia S/A. Complementando essa cadeia no município de Rio Branco, o produtor pode contar com a CEASA, que é o endereço da comercialização em atacado dos produtos hortigranjeiros e pescado na capital.


Além disso, a CEASA realiza regularmente a Feira do Peixe, evento destinado à comercialização do pescado na região – como a Feira do Peixe da Semana Santa, que começa nesta terça-feira, 22, e segue até 25 de março, na CEASA e nos mercados Elias Mansour, Estação Experimental, Seis de Agosto e Cidade do Povo, além de Peixeiros da Avenida Amadeo Barbosa e comunidades do Panorama e Quixadá.


A vereadora Graça da Baixada falou em nome dos colegas presentes, ressaltando a importância do projeto para o desenvolvimento econômico do município. “É algo muito importante para vários segmentos sociais. Muita gente vai se beneficiar com este mercado”, disse ela. “Os trabalhadores estão felizes porque as autoridades estão se empenhando para melhorar a condição de trabalho de todos”, completou o presidente do SINPASA, Francisco Laerte.


“De mãos dadas vamos vencer os desafios”, diz prefeito ao falar dos avanços em meio à crise

O prefeito Marcus Alexandre acompanhou de perto todos os passos desta obra. Durante a construção do Mercado do Peixe ele realizava inspeções dos trabalhos executados, sempre acompanhado por parceiros do projeto, como a deputada estadual Doutora Juliana e a presidenta da Colônia de Pescadores de Rio Branco, Maria Lenes, além de vereadores e lideranças comunitárias. A deputada Doutora Juliana chegou a se emocionar ao lembrar-se dos tempos em que era superintendente da Pesca no Acre, período em que ajudou no projeto do Mercado do Peixe.


A expectativa é que sejam comercializadas 120 toneladas de pescado e 400 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros. São esperados R$ 2,6 milhões de movimentação financeira. O objetivo geral da feira é promover a exposição e comercialização do pescado e de produtos hortigranjeiros a um preço acessível à população, proporcionando a melhoria da renda aos produtores, piscicultores e comerciantes – e agora em condições muito melhores já que será realizada no Mercado Peixe. “De mãos dadas vamos vencer os desafios”, disse Marcus Alexandre ao parabenizar e agradecer a cada parceiro do empreendimento.


Expectativa de bons negócios anima produtores e trabalhadores

Personagens e testemunhas da agricultura familiar em Rio Branco, Francisco Ney, aquicultor na comunidade pesqueira do Panorama; Maria Soares dos Santos, moradora da Cidade do Povo, e Irisnéia Lopes, presidente da Associação de Produtrores e Moradores do Pólo Wilson Pinheiro, trabalham na Feira da CEASA e no Mercado do Peixe: Irisnéia levou produtos agrícolas, como frutas e verduras; Maria Soares é tratadora de peixe e Ney tem açudes em sua propriedade, onde cria os peixes que comercializa na cidade – e os três estão ganhando dinheiro com os eventos ligados à aquicultura na CEASA.


O advento do Mercado do Peixe, diz Maria Soares, proporciona um ambiente muito melhor de trabalho. Antes, os tratadores trabalhavam sob uma tenda sem as devidas condições de deposição dos rejeitos. “Ficou muito melhor para a gente trabalhar”, resumiu Maria Soares, que vivia em área de risco, mas foi contemplada há um ano com uma casa na Cidade do Povo. “Minha expectativa é de que esta feira será melhor que a do ano passado”, projeta Irisnéia. Francisco Ney tem o mesmo pensamento: “tenho certeza de que as vendas serão boas”.



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