Rede de Marina Silva pede que MP investigue Sebastião e Marcia após vazamento de ameaças pelo whatsapp

O governador do Acre, Sebastião Viana, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, e a secretária de Políticas para as Mulheres, Concita Maia, podem ser investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suposta prática de crimes contra a administração pública.

Na foto, o Porta-voz da Rede, Carlos Gomes, e o advogado Gabriel dos Santos
A abertura de inquérito para apurar a conduta dos gestores foi solicitada na tarde desta segunda-feira, 14, pela Rede Sustentabilidade. O material, produzido por Gabriel Santos, advogado da Rede no Acre, foi remetido ao procurador-geral de Justiça do Acre, Oswaldo D’Albuquerque, chefe do Ministério Público Estadual.
A petição solicita que o MP apure, nas esferas cível e criminal, se houve, ou não, abuso de autoridade ao ser enviada uma mensagem de texto, por whatsapp, aos secretários de Estado, repudiando a falta de alguns deles num evento que tinha por objetivo declarar apoio ao ex-presidente Lula, que fora conduzido coercitivamente para depor na sede da Polícia Federal (PF), em São Paulo. O evento era de cunho político.
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Para o porta-voz da Rede, Carlos Gomes, “antes de mais nada, é bastante temerário que um órgão público seja utilizado para uma coerção de agentes públicos. Queremos aqui a investigação de práticas ilícitas e, ainda, de abuso do cargo que se ocupa. Houve uma mensagem vinculada, que atenta contra o estado democrático de direito”, alerta o partidarista.
O ac24horas teve acesso, com exclusividade, ao documento entregue por Gabriel Santos, advogado do partido no Acre. Veja abaixo, na galeria de imagens.
Gabriel Santos destaca que “o governador pode ter ocorrido no crime de concussão, além de abuso de autoridade, usando o poder que tem de forma desviada. Ele podem também ter incorrido diretamente na prática de improbidade. É necessário que se investigue, e, caso necessário, que sejam pagas multas, e que haja perda dos direitos políticos, como melhor prevê a lei”, disse o advogado.
Procurada, a assessoria do governo do Acre enfatizou que o governador, a Chefe da Civil e a secretária de Politicas Públicas para Mulheres (Sepmulheres) não vão se manifestar sobre o caso, pois ainda não foram notificados oficialmente.
CONFIRA O DOCUMENTO NA INTEGRA:

O RioAcre continua subindo no início da noite deste domingo, 26. De acordo com a medição da Defesa Civil das 18 horas, o nível do Rio Acre alcança 16,57m, o que representa um aumento de 15 centímetros em 12 horas.
A Defesa Civil informou ainda que as novas famílias desabrigadas pela enchente em Rio Branco passam a ser levadas a partir de agora para o Parque de Exposições da capital acreana. No local, foram construídos 38 módulos para receber quem precisa de abrigo. Até o momento, 15 famílias já estão instaladas, o que representa cerca de 45 pessoas.
O capitão Brito Soares, que faz parte da Defesa Civil de Rio Branco, informou que o número aumenta a cada instante. “Construímos esses módulos para receber as pessoas desabrigadas e que passa a ser a base Clcentral para receber os novos desabrigados. A todo momento tem chegado mais famílias e a gente tem trabalhado para dar as melhores condições possíveis para essas pessoas afetadas pela enchente na nossa capital”, explica.

A notícia do fechamento da BR-364 no km 32 pegou muita gente de surpresa. O Departamento Nacional de Trânsito chegou a comunicar o fechamento da estrada, sendo os caminhoneiros, obrigado a passar por um trajeto não muito comum, pelo município de Acrelândia.
Um dia depois, as imagens mostram o recuo das águas. Por volta das 14h, o videomaker do ac24horas foi ao local e constatou que a BR está liberada com meia pista livre.
A Vila próxima ao Igarapé que transbordou hoje também teve um dia de boas notícias. Os moradores perceberam que a baixa das águas facilitava a pesca, e eles a aproveitaram a tarde para jogar tarrafas e malhadeiras.
ASSISTA O VÍDEO:


A Prefeitura de Rio Branco informou que a partir desta segunda-feira, 27, vai suspender o atendimento do Restaurante Popular ao público para atender, exclusivamente, aos desabrigados das cheias com a alimentação.
No restaurante são preparadas cerca de duas mil marmitas, por dia, distribuídas entre os 25 abrigos espalhados nas regionais. Inclusive, muitas pessoas que usam o local diariamente estão desabrigadas e receberão uma marmita.
O município informou ainda que logo esse momento de crise passe, o atendimento voltará ao normal.

O Departamento de Trânsito do Acre (Detran) declarou neste domingo, 26, que são falsas as informações em áudio e vídeo que circulam nas redes sociais de que agentes do Detran estão aplicando multas àqueles que estacionam em áreas de risco ou com risco de alagamento. Todos os esforços têm sido no sentido de orientar os condutores a deixarem essas áreas.
“Neste momento, entendendo a situação de emergência pela qual passa a capital, nossas equipes estão apenas orientando motoristas a respeito do estacionamento, bem como paradas desnecessárias em áreas alagadas. Quem precisar do auxílio do Detran, pode entrar em contato com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que atende pelo número 190”, lembrou Wanderson Lima.
Além disso, o Detran está realizando esforços junto aos demais órgãos públicos para minimizar os transtornos causados pela cheia repentina do Rio Acre e seus afluentes em Rio Branco desde a última quinta-feira, 23.
Servidores das áreas operacional e administrativa estão envolvidos no socorro às famílias atingidas pelas águas, seja auxiliando na retirada de móveis das residências, no recebimento das pessoas em abrigos ou no controle do tráfego nas vias interditadas.
“Nesse momento precisamos priorizar o socorro às famílias. Muitas pessoas precisam desse trabalho para salvar seus pertences, móveis e animais. O Detran está trabalhando diuturnamente de forma a garantir que os trabalhos transcorram da melhor forma, por isso precisamos da compreensão de todos”, disse o coordenador da Fiscalização de Trânsito, Wanderson Lima.
Nos últimos dois dias inúmeros foram os transtornos causados por condutores que, sem necessidade alguma, estacionaram seus veículos em locais proibidos e de forma a atrapalhar manobras de caminhonetes e caminhões envolvidos nas operações de resgate aos desalojados.
As equipes de fiscalização pedem que a população não compareça aos locais inundados apenas pela curiosidade e que só circule nessas regiões com seus veículos se houver extrema necessidade.
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