A secretaria de Saúde de Rio Branco passa a disponibilizar, a partir desta terça-feira, na Unidade de Referência de Atenção Primária (URAP) Cláudia Vitorino, o medicamento PEP sexual (sigla em inglês de profilaxia pós-exposição sexual), que deve ser consumido até 72 horas após a relação sexual, quando ocorrer falha ou não uso de camisinha, para diminuir a chance de infecção pelo HIV após possível contato com o vírus. O lançamento da medicação será realizado na URAP Cláudia Vitorino, no Taquari nesta terça-feira, 22 de setembro, às 9 horas da manhã.
O secretário de Saúde, Oteniel Almeida, ressalta que devem procurar o serviço de saúde pessoas que passaram pelas situações como a não utilização ou rompimento de camisinha durante a relação sexual de risco. “Em caso de estupro, o medicamento também é indicado e disponibilizado na Maternidade”, cita ele, alertando que A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser a qualquer momento. “Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativos. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica – clínica e laboratorial – cuidadosa”.
O medicamento ficará disponível a URAP Cláudia Vitorino, porque no local está implantado o serviço de referência para Rio Branco em DST/AIDS, Centro de Testagem e Aconselhamento, onde são feitos os exames para detecção da doença e equipe composta por psicólogos e assistentes sociais para auxiliar os pacientes.
O município de Rio Branco possui hoje 643 casos de AIDS e 121 casos de HIV (quando o paciente é soropositivo mas não desenvolveu a doença). A maior prevalência é na faixa etária de 20-34 anos e no sexo masculino, tanto na AIDS como no HIV.
A diretora da Vigilância Epidemiológica, Socorro Martins, destaca que além de distribuir preservativos para serem usados pela população em todas as relações sexuais, o Ministério da Saúde recomenda desde outubro de 2010, o uso de medicamentos antirretrovirais como mais uma forma de se prevenir contra o HIV, o vírus causador de AIDS. Ela cita ainda que a população de maior prevalência (número de casos) da infecção pelo HIV no Brasil são os profissionais do sexo, usuários (as) de drogas, travestis e homens que fazem sexo com outros homens.
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