Enquanto a diferença entre o preço pago ao produtor (R$ 6,71 o quilo) e o atacado (R$ 6,97 o quilo) chegou a quase 4% entre janeiro e maio deste ano, a diferença entre os valores cobrados no atacado e varejo (R$ 14,91 o quilo) passou de 113%.
Dados encomendados pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que as diferenças entre os três elos da cadeia produtiva da carne é bem perceptível, principalmente dos valores relacionados ao varejo. Essa diferença cresceu ao longo dos anos. Para se ter uma ideia, entre os anos de 2005 a 2010 a diferença entre o preço praticado no varejo e no atacado era de 95%. A partir de 2010 esse percentual aumentou para 130,8%.
O superintendente da Acrimat, Olmir Cividini, alerta para o movimento de concentração no varejo, que tem exercido forte poder de mercado. Conforme ele, o cenário é preocupante e ameaça a rentabilidade dos produtores. “Analisando a cadeia da carne percebemos que o pecuarista tem sido pressionado, ficando com a menor renda entre os elos”.
Ele destaca a importância de Mato Grosso diante da produção nacional de carne bovina. O Estado é o maior produtor brasileiro, tendo produzido e 2014 um total de 1,32 milhão de toneladas, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cerca de 80% dessa produção fica no mercado interno, o restante é destinado ao consumo no exterior.
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