Nem por tambor e nem por fumaça, por telepatia
Os índios Apaches se comunicavam através de sinais de fumaça. As tribos africanas por meio do som de tambores. Depois veio o telégrafo e o telefone. Mas, o administrador do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, Pastor Rodson, está indo além, buscando implantar um método revolucionário e futurista, a comunicação telepática entre os médicos que estão de sobreaviso e as funcionárias encarregadas de avisar quando há um caso de emergência na unidade. Os telefones do HUERB só chamam, não atendem ligação. Assim os médicos do sobreaviso ficam sem condições de retornar o telefonema para pedir um esclarecimento. Pastor Rodson, enquanto o senhor não providencia um curso de comunicação telepática, mande colocar um telefone para receber chamadas, que custa pouco e é de suma importância.
A briga é por 2018
Esta briga política escancarada entre o senador Gladson Cameli (PP) e o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB), que o acusa de ter desmobilizado a sua campanha no segundo turno, no Juruá, para lhe prejudicar, beneficiando a candidatura do Tião Viana (PT), (o que é verdade) embute interesses mútuos na campanha de 2018 ao governo. Gladson trabalha para viabilizar seu nome, mas sua candidatura depende do aval do pai Eládio Cameli. E Márcio espera que Aécio Neves seja o candidato favorito à presidência num quadro de deterioração do PT, para colar nele sua campanha para governador. Como os interesses são os mesmos, a chance da oposição ter uma candidatura única na eleição de 2018 é diminuta. Até lá vai continuar este jogo de xadrez. Quem melhor se posiciona até aqui é o Márcio por causa do favoritismo atual do Aécio Neves nas pesquisas. Ambos são velhos amigos.
Ilegal é ilegal
Os chamados “pirangueiros” exercem uma atividade ilegal de transporte por moto-táxi. E ainda se acham no direito de fechar ruas em protesto pela ação do RBTrans para coibi-los. Tem que fiscalizar mesmo ou todo mundo sairá pela cidade com uma moto cobrando passagem.
Ainda quer ter razão?
A prefeitura de Assis Brasil está praticamente falida. Por isso foi providencial a decisão da justiça de impedir que o prefeito Betinho (PSDB) gastasse dinheiro com a futilidade de um Festival de Praia, quando faltam remédios e os serviços públicos não funcionam na cidade.
Convergência política
Diferente da última eleição, quando predominava a tese de vários candidatos à PMRB, para a eleição municipal do próximo ano começa haver mudanças no ponto de vista. As principais lideranças oposicionistas já admitem discutir uma candidatura única a prefeito da Capital.
Nome da moda
Como o Márcio Bittar (PSDB) não será candidato. O Tião Bocalon (DEM) tem problemas de saúde na família, o nome mais popular entre outros em discussão dentro da oposição é o da deputada Eliane Sinhazique (PMDB), que está ativa na Aleac e transita muito bem nos grotões.
Direito de ter candidato
Sobre nota na coluna o deputado Raimundinho (PTN) nega estar a serviço do governo na eleição do SINTESAC. Diz exercer seu direito de sindicalista da Saúde em apoiar o candidato da Chapa 1, Adalberto, para a presidência da entidade. Lembra que é sindicalista e está deputado.
Falta maturidade
Falta ao senador Gladson Cameli (PP) mais maturidade política. Tivesse esta maturidade não tinha de forma emocional lançado a candidatura do Zequinha, recém saído do PCdoB, candidato a prefeito, não respeitando as candidaturas do Henrique Afonso e Iderley Cordeiro.
Hipótese zero
O presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, disse ontem que não há a menor possibilidade de apoiar a candidatura do ex-comunista Zequinha a prefeito de Cruzeiro do Sul. O seu argumento é que o Henrique Afonso (PSDB) é o melhor nome para ganhar a eleição.
Assunto decidido
Sobre a candidatura a prefeito de Cruzeiro do Sul do ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB), Rocha disse ser um assunto decidido e fora de discussão. É prego batido.
Se não aceitar haverá intervenção
Em Senador Guiomard, Rocha vai propor ao prefeito James Gomes, rodadas de pesquisas com os nomes do vereador Manoel Macedo e da vice-prefeita Branca, para escolher o candidato do PSDB. “Se não aceitar haverá á intervenção e homologo o nome da Branca”, advertiu.
Rabo da fila
Aliados do ex-deputado federal Iderley Cordeiro disseram ontem que se o Zequinha quiser ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul que vá para o rabo da fila. Aceitar a sua candidatura é referendar que a oposição não tem bons nomes para ser candidato, ponderaram.
Mostrando serviço
A parceria prefeito André Hassem – Antonia Lúcia – deputado federal Silas Câmara (PSD) foi altamente positiva para a prefeitura de Epitaciolândia, que está repleta de obras bancadas por emendas liberadas pelo parlamentar. Na política você tem que ser inteligente nas alianças.
Nem uma ruela
O prefeito André Hassem se queixava ontem que até o momento não recebeu um centavo de compensação pelos gastos da prefeitura durante a alagação do Rio Acre.
Queda de braço
Importante assessor do governo me garantiu ontem que está fora de cogitação o governador Tião Viana sentar com a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento. “O que o Tião tinha que falar já falou: não tem como dar aumento. Continuar a greve não muda nada”, enfatizou.
Jogando tudo
O governo está jogando via seu grupo na Saúde todo o peso para derrotar a atual direção do SINTESAC, presidida pelo Daniel, que não é vista como simpático nos meios governistas.
É cedo par a festa
Sobre o debate sucessório em Cruzeiro do Sul, o prefeito Vagner Sales me disse ontem que, é cedo para abrir discussão sobre candidatos. Pretende em 2015 trabalhar para cumprir as suas metas. Diz estar afinado com o senador Gladson Cameli (PP), mas sobre candidatura só em 2016.
O apressado come cru
A publicitária Charlene Lima tem convite para ser a presidente do diretório municipal do PDT, em Sena Madureira, por onde disputaria a candidatura à prefeitura, mas prefere continuar se articulando nos bastidores, reunindo, ouvindo, deixando a decisão para mais na frente.
Nem discutir
Vagner Sales não quis nem discutir o lançamento feito pelo senador Gladson Cameli (PP) do ex-PCdoB, professor Zequinha, para candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul pelo grupo. Mas, deixa antever que ele e o Gladson estão afinados e indicarão junto um candidato a prefeito.
Erro de estratégia
O prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia, cometeu um erro de estratégia ao pensar que se filiando ao PT acabariam os seus problemas jurídicos e seria o candidato único da FPA à reeleição. Errou duplamente: os problemas aumentaram e não terá o PT no seu palanque.
Bem desenvolta
Para quem está num primeiro mandato e não militava na política (é médica), a Jéssica Sales (PMDB) está muito desenvolta como deputada federal, pelo menos não se acomodou no cargo. É uma grata surpresa, até na votação de temas polêmicos.
Temor da quebradeira
Há um temor muito grande que com a quebradeira as vendas na EXPOACRE desabem. É um desafio para quem vai colocar comércio. Mas, em se tratando de diversão, o povão acaba metendo a mão no bolso e arrumando algum para gastar.
Depois que eu ver
Os partidos nanicos continuam se reunindo e se articulando para ter vez e voz na sucessão municipal. A escolha do vice do Marcus Alexandre é o tema principal. Só depois que eu ver todos de pescoço grosso neste debate é que vou acreditar. Sempre fazem zoadas e se calam.
O mais afoito
Mesmo tendo perdido a eleição o ex-deputado Eduardo Farias (PCdoB) é o mais afoito defensor que o seu partido continue indicando o candidato a vice-prefeito do Marcus Alexandre. E se depender da sua preferência o nome é o da Perpétua Almeida.
Velho ditado
Eduardo Farias esquece que na política quem tem mais parlamentar dá as cartas. E depois da última eleição o PCdoB definhou e foi ultrapassado por vários partidos dentro da FPA. E que antiguidade só é posto em quartel, na política o que vale é o mandato.
Mineirinho come quieto
Depois do PCdoB, o PSB é o partido que tem mais cargos de confiança no governo. O PSB no Acre funciona como um satélite do PT, por isso não ousa ter candidato majoritário próprio à PMRB. Mas, quando se trata de cargos é uma espécie de mineirinho como quieto.
Entregar de bandeja
Se a oposição sair com Toinha Vieira (PSDB), Mazinho Serafim (PMDB) e Gehlen Diniz (PP) na disputa da prefeitura de Sena Madureira, será como comprar passagem antecipada para a balsa. É uma constatação óbvia: os votos da oposição estarão divididos.
Muito do desgaste
Parte do desgaste da administração do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), se deve a ter como assessor político o ex-vereador Jairo Cassiano, que conversa muito e não articula nada, comenta o ex-deputado Gilberto Diniz (PTdoB).
Assessor especial dos corredores
O popular militante do PMDB, João Borborema, se queixava que era o que mais trabalhava pelo partido e quando seus candidatos chegavam ao poder era esquecido. Durante boa parte da administração do prefeito Mauri Sérgio passava o tempo andando pelos corredores da prefeitura. Aos que perguntavam sobre seu comportamento, respondia: “fui nomeado pelo Mauri Sérgio como assessor especial dos corredores”. Mauri soube, e para não continuar sofrendo desgaste, no outro dia nomeou o Borborema para um cargo de confiança.