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Após bater R$ 2,91, dólar fecha em queda com alívio nas contas

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Após iniciar os negócios em alta e chegar a R$ 2,91, o dólar virou e fechou em baixa nesta sexta-feira (27), após números fortes sobre as contas públicas aliviarem parte das preocupações do mercado com a solidez do ajuste fiscal. Na véspera, a moeda superou a máxima em mais de 10 anos.


O dólar recuou 1,01% frente ao real, cotado a R$ 2,8560 na venda. Veja cotação. No mês de fevereiro, a moeda acumulou alta de 6,19%. Em 2014, a alta é de 7,42%.

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Mais cedo, o governo anunciou uma medida que reduz a desoneração da folha de pagamentodas empresas, como parte do aperto fiscal para o equilíbrio das contas públicas.


Dados do BC mostraram nesta manhã que o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 21,063 bilhões em janeiro, melhor do que o esperado por analistas.


A cifra tirou alguma força da preocupação de investidores com a perspectiva de o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não ser capaz de resgatar a credibilidade da política fiscal, principalmente em um quadro de contração econômica e inflação elevada.


“É uma primeira informação, vamos ter que esperar as demais. Para o dia de hoje, é animador”, disse à Reuters o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Cenário externo

A perspectiva de que o aguardado início do aumento de juros nos Estados Unidos está cada vez mais próximo também vem pressionando o câmbio. Na sessão passada, indicadores econômicos norte-americanos mistos deram força a essas expectativas e elevaram a divisa norte-americana.


A pressão continuou após o fechamento do mercado à vista, com o primeiro contrato futuro do dólar, cujas negociações encerram mais tarde, atingindo R$ 2,93. Parte do avanço visto nesta manhã representou um ajuste do mercado à vista a esse movimento, o que também explicava a queda mais expressiva apresentada pelo dólar para abril.


A volatilidade também era acentuada pela briga que costuma anteceder a formação da Ptax de fim de mês, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais. Nos últimos pregões do mês, operadores costumam realizar operações pontuais para deslocar a Ptax a patamares favoráveis a suas posições.


“Se não bastasse a enxurrada de dados, hoje é um dia tipicamente volátil”, disse à Reuters o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.


Nesta manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Foram vendidos 500 contratos para 1º de dezembro de 2015 e 1.500 para 1º de fevereiro de 2016, com volume correspondente a US$ 98,0 milhões .


Na quinta, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,8852 para venda, em alta de 0,59%.Foi a maior cotação desde setembro de 2004.


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