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Mãe vê filha passando mal na UPA e diz que “não há amor ao próximo” na saúde do Acre

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A área de acolhimento do sistema de Saúde do Acre parece estar numa grande crise. Nem mesmo o trabalho de humanização dos serviços de saúde foi capaz de evitar o desabafo de uma mãe, no início da tarde desta terça-feira, 17, feito na recepção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no 2º Distrito de Rio Branco.


Um vídeo, encaminhado ao ac24horas, mostra o desespero de duas mães que acompanham menores para atendimento na unidade de saúde. Quando uma criança começa a vomitar, a mãe se desespera e pede atendimento médico, questionando se não há possibilidades de encaminhamento rápido, visto o estado da criança.

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Recebendo resposta negativa, mesmo com o quadro crítico da menina, a mulher começa a chorar e causa preocupação e revolta em outros usuários que aguardam no local.


De repente, outra mãe, que estava próxima a mulher, começa a dar um verdadeiro sermão nos funcionários da Upa. Inicialmente ela diz: “Isso é um descaso, um negócio desse (sic)”. A mulher argumenta que o atendimento às crianças que ali chegam demora por vezes mais de uma hora. “A gente traz a criança para cá passando mal e passa de uma hora esperando”. Ela também questiona onde estão os médicos: “Cadê os médicos daqui?”.


Para a mulher, “o ser humano não tem mais amor ao próximo”. Ela também pede para não ser “discriminada” pelos servidores do hospital. “Não me discrimina não! Porque de onde tu veio eu também vim. Só por que você tem uma mer** de diploma? Você vai virar cinza do jeito que eu vou virar”, argumenta a usuária.


De acordo com a mulher, o médico plantonista estaria em horário de almoço e, por isso, não poderia proceder com o atendimento das pacientes. “Meu sogro morreu. Eu nem posso tá lá no velório porque eu estou aqui com o meu filho. E o médico daqui está no horário de almoço”, reclama a mulher chorando, ao destacar que as pessoas “são tratadas como lixo”.


Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), informou que iria averiguar a situação e punir, se necessário, os funcionários que tenham sido negligentes durante o atendimento dos usuários. O órgão informou ainda que já iniciou o processo de levantamento de dados para identificar a mulher que faz os questionamentos no vídeo.


Em conversa com o secretário da pasta, Armando Melo, a informação é de que “problemas no acolhimento dos cidadãos não serão tolerados pela SESACRE” e, ainda segundo o gestor, serão adotadas as “medidas cabíveis, tanto para reprimir o mau atendimento, quanto para prevenir situações como esta”.


Armando garantiu que “a Gerência já está averiguando” a situação e que “vai reunir as informações e mandar para a SESACRE”. Para ele, “quem tiver faltado ao seu dever arcará com as consequências, tudo dentro de um procedimento legal”, alerta o secretário de Saúde.


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