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Familiares de presos denunciam truculência de agentes penitenciários

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Familiares que tentavam visitar os detentos do presídio Drº Francisco de Oliveira Conde , em Rio Branco, foram proibidos de entrar no Complexo Penitenciário na manhã desta quarta-feira, 4, por um movimento de Agentes Penitenciários que protestam quanto a falta de segurança que a categoria vem enfrentando nos últimos dias, onde dois agepens foram mortos.


Revoltados, parentes dos presos que foram proibidos de realizar a visita, enviaram a redação do ac24horas um vídeo onde mostra um suposto “ato de truculência” contra uma mulher, que ainda não foi identificada. Nas imagens, é possível ver os agentes levando a mulher para guarita do presídio.

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Mulheres de presos revelam que “outras pessoas foram agredidas” e que os agentes “usaram Spray de pimenta contra quem falasse contra o movimento”.


O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários foi procurado via telefone para sobre o caso, mas não atendeu nenhum das ligações da reportagem.


AÇÃO IMEDIATA


Com a situação caótica, um principio de rebelião foi instaurado no presidio. Para conter a onda de violência, a juíza da Vara de Execuções Penais de Rio Branco, Luana Campos, autorizou, por volta das 11h30 desta quarta-feira, 4, que a Polícia Militar do Acre (PM-AC) assuma o comando dos serviços de segurança prisional do Complexo Penitenciário.


Informações repassadas ao ac24horas dão conta que presos já começaram a “bater grade” nas dependências dos presídios, repudiando a proibição das visitas intimas, marcadas para acontecer durante todo o dia de hoje. Diversos colchões já estariam sendo queimados nas celas do presídio riobranquense. Fumaça já pode ser vista na região do “Chapão”, donde ficam os presos em regime fechado, já condenados.


Ao chegar à Unidade prisional, o comandante da PM, Cel. Júlio Cesar, em entrevista, disse que a Vara emitiu determinação autorizando a PM a “entrar em auxilio [aos agentes] para evitar uma possível rebelião, morte” disse ao afirmar que já está “conversando com os agentes para parar o movimento” grevista.


O comandante disse ainda que “a PM não pode deixar a estrutura do presídio de risco” e que a PM, se for o caso, vai assumir o comando” dos trabalhos realizados pelos agentes penitenciários, que devem cruzar os braços na próxima sexta-feira, dia 6. Ao fim da entrevista, o comandante disse o seguinte: “nos precisamos deles [os agentes] e a PM está unida para dar segurança ao presídio”, promete o militar.


VEJA O VIDEO NA INTEGRA:


 


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