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Depois de alertas, governo passa a monitorar rios Acre e Madeira

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Depois de alertas que foram feitos pelo engenheiro Cleyder Razzini, responsável pela obra da ponte sobre o manancial – informando um aumento em 2 metros no nível do Rio Madeira em relação à dezembro de 2013 – o governo do Acre, por meio da Casa Civil, promoveu reunião com representantes da Defesa Civil do Estado, Defesa Civil de Rio Branco, Secretaria de Meio Ambiente, representantes de Associações Comerciais, Distribuidoras e dos Postos de Combustíveis, para anunciar que o Estado inicia o monitoramento do nível das águas dos rios do Acre e do Rio Madeira, em Rondônia.

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A informação foi divulgada nesse final de semana através da estatal de comunicação do estado do Acre. Segundo a agência, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, explica que, embora o nível dos rios esteja abaixo da cota de alerta e transbordamento, o monitoramento antecipado permite definir metas e estratégias para esse período em que se iniciam as chuvas na região e, por consequência, ocorrem os alagamentos em algumas áreas.


“Vamos enviar um convite aos órgãos de Defesa Civil de Rondônia e demais envolvidos, para que façamos uma reunião com os órgãos do Acre. A proposta é fazermos um monitoramento integrado entre o Acre, Rondônia e o governo federal. A sugestão é de que a reunião seja no dia 17 deste mês, durante um seminário a ser realizado em Porto Velho”, completou Márcia Regina Pereira.


Outro alerta foi feito através de estudo entregue ao Ministério Público do Estado de Rondônia pelo engenheiro civil Jorge Luiz da Silva Alves e aponta a necessidade de rever a maneira como os estudos para construção de barragens são realizados e afirma que atualmente, esses cálculos não levam em consideração toda a bacia hidrográfica da Amazônia.


O mais grave, segundo o engenheiro Jorge Luiz, é estado e união tinham conhecimento e não tomaram providências para eliminar o gerador do impacto no rio Madeira. “Foram oito eventos que favoreceram a ocorrência da enchente”, afirma Alves.


As barragens são apontadas como a causadora da enchente este ano. Alves afirmou que “a usina segurou a água para colocar as turbinas para funcionar e aumentou a cota do reservatório”, relatou.


 


 


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