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Acre é o 5º no Ranking de estupros do Brasil, diz relatório

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Da redação ac24horas

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta o Acre como 5º em número de registros de estupros de todo o Brasil. Na Região Norte, o estado perde para Roraima – que tem o maior índice nacional -, Rondônia e Amapá, ficando em quarto lugar regional.


Os dados compilados pelo Ministério da Justiça juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam um grave problema para o estado. Sem uma política pública correta na prevenção e repressão de crimes como o estupro, o estado emerge em mais um problema social grave.


As tentativas de estupros registradas no Acre somam 50, em 2012, e 47, em 2013. De acordo com o Anuário, o Estado com maior taxa de estupros é Roraima, onde 66,4 casos por grupo de 100 mil pessoas. Depois vêm Mato Grosso do Sul (48,7), Rondônia (48,1), Amapá (45,4), Santa Catarina (44,3) e Acre (44,3). Goiás apresenta a menor a taxa, com 6,8.


Além disso, o Acre cresceu em outros tópicos também apontados pelo relatório. Contradizendo os resultados de políticas públicas para a área de segurança, divulgados pelo governo estadual, a publicação aponta aumento médio de 7,2% nos casos de homicídios dolosos, por número de vítimas e ocorrências.


Em 2012 foram 177 assassinatos, e em 2013, 195 casos oficiais. Mesmo assim, o número de ocorrências registradas é menor em ambos os anos: 172 e 192, respectivamente. Além disso, o Acre registrou 36 e 37 suicídios, em 2012 e 2013, respectivamente.


Quando o tema é latrocínios, os dados são apequenados. Em 2012, o relatório aponta apenas 10 registros. Já em 2013, os números marcam 13 registros de ocorrências junto à polícia judiciária. O aumento teria sido de 26,5%, em um ano. Vale lembrar que o Latrocínio é o famoso “roubo seguido de morte”.


TRÂNSITO 


O levantamento da Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (SINESP), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)  e do Ministério da Justiça; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra, ainda, que os registros de homicídios culposos no trânsito superam os 100 casos, mas que houve quebra entre 2012 e 2013.


Segundo estatística, o Acre registrou, em 2012, 149 casos; em 2013 foram apenas 126, o que representa queda considerável, quando levado em consideração a aumento na frota de veículos do Acre. O aumento em um ano é equivalente a 16,2%, maior inclusive que a média nacional que apresentou elevação de 9,2%.


Não foram divulgados, contudo, os números referentes às mortes acidentais no trânsito, com exceção dos crimes com culpa, ou seja, os crimes diversos. Tudo isso num universo de 100 mil habitantes.


ROUBO À BANCO E FURTO DE VEÍCULOS


Na planilha de crimes violentos não letais contra o patrimônio, produzida com dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública, os números mostram que os assaltos às instituições financeiras dobraram em apenas um ano. Em 2012, o Acre registrou apenas cinco roubos, já em 2013, foram 10. Isso representa 100% de crescimento em relação ao período imediatamente anterior. Os dados levam em conta o número proporcional de mil unidades financeiras.


Os roubos a veículos também sofreram considerável aumento. A porcentagem chega a 97,7 pontos, em 2013. No ano seguinte foram 166 registros de furtos. No ano passado, 201 boletins assinados.


TRÁFICO DE DROGAS E ARMAS


O Relatório do Fórum Nacional apresenta também os dados relacionados ao tráfico de drogas no Acre. Segundo levantamento foram 1.856 casos em 2012; 1.102, em 2013. Apreensões de drogas para uso pessoa não foram computadas.


Já o porte ilegal de arma, surpreende: foram 547 em 2012 e 505, em 2013. O aumento proporcional chega a 72,1 em relação à 2011 e 64,8 se comparado à 2012.


ANÁLISE GERAL


Segundo apontamentos de especialistas, o crime tem sido banalizado entre os estados. Por isso, talvez, houve forte e considerável aumentos nos números em todo o País.


“Os dados do fórum reforçam que o país convive com taxas absurdas, que naturalizam mais de 53 mil crimes violentos letais e 50 mil estupros registrados. Isso para não falar nas constantes ameaças do crime organizado”, aponta a publicação do Fórum.


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