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Ebola: Duarte cobra Perpétua e senadores por proteção às fronteiras

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O advogado Roberto Duarte, candidato ao Senado da República pela Coligação Produzir para Empregar, cobrou uma atitude do Governo do Acre sobre a “invasão” de senegaleses no Brasil através das fronteiras com a Bolívia e o Peru. “Há uma demora muito grande do Estado e dos senadores acreanos em intervir nesta questão. A infestação aos brasileiros pelo vírus Ebola deixou de ser uma mera ameaça. Já é uma possibilidade clara e evidente”, alertou o candidato, que propõe união dos políticos acreanos com mandato, em especial a Bancada Federal, num pedido de socorro emergencial junto ao Ministério de Relações Exteriores, ao Departamento de Polícia Federal e à própria presidente da República.


“Vão esperar o pior acontecer para começar a agir?”, ironizou o candidato. Para ele, a deputada Perpétua Almeida, candidata ao Senado e ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Segurança Nacional da Câmara, também está omissa nesta questão que envolve a saúde pública de acreanos e brasileiros.


“A saúde pública no Acre está ameaçada. Nossas fronteiras estão desprotegidas. Não podemos discriminar nenhum estrangeiro, mas, como diz o ditado, quem vê cara não vê o risco. É a saúde pública na berlinda”, afirmou o candidato. No posto de fiscalização em Assis Brasil (340 km´s de Rio Branco), os senegaleses se passam por haitianos e convencem a Polícia Federal ao afirmarem que perderam os documentos durante a viagem.

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O Jornal Folha de S. Paulo noticiou neste domingo que os senegaleses mentem, se passando por haitianos, para transpor a fronteira em busca de abrigo no Acre. Segundo a publicação, não há avaliação médica no espaço localizado em Rio Branco, onde os imigrantes são mantidos. Um especialista ouvido pela reportagem informou que “é cedo para pensar numa barreira sanitária na fronteira”, mas lembrou que a epidemia do Ebola está fora de controle no mundo. Entra os senegaleses, há um caso confirmado da doença e outros dois suspeitos.


A Secretaria de Direitos Humanos do Acre pediu auxílio ao governo federal, mas não obteve respostas. “Não há cabimento para essa lerdeza dos nossos representantes. Estão todos em campanha e esquecem que seus mandatos ainda estão em vigor? Onde está o vice-presidente do Congresso Nacional que não usa seu prestígio?”, questionou Roberto Duarte.


Os senegaleses chegam ao Brasil pela mesma rota usada pelos haitianos, passando por Equador e Peru, em viagens intermediadas por coiotes. Até o Equador, a viagem é feita de avião a partir de Dacar, capital do Senegal, com escala em Madri (Espanha).


 


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