O ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom (DEM) foi o terceiro convidado da série de entrevistas que a TV Gazeta, afiliada da Rede Record, canal 11, está fazendo com os candidatos ao governo do Acre. A ordem das sabatinas foi definida por sorteio. A apresentadora Mara Rocha, faz os questionamentos aos postulantes, durante 10 minutos, mais um minuto para considerações finais.
O candidato Tião Bocalom disse que uma de suas prioridades, se for eleito, é resolver os problemas do sistema de saúde pública. “Estamos atravessando uma situação dificílima na saúde. Há filas para exames, filas para consultas e filas para cirurgias. Vamos acabar com as filas, priorizar mulheres e crianças e acabar com a história que faltam medicamentos nos postos de saúde e hospitais”.
Tião Bocalom destacou a segurança pública também será prioridade. De acordo com o candidato, há uma defasagem de 3.200 policiais. Ele promete criar o projeto “polícia na rua”. Bocalom quer aproximar as policias dos cidadãos, além de implantar boxes nos bairros, para que as ocorrências sejam atendidas com mais rapidez. “Acabar com os problemas não se acaba, mas dá para resolver”.
Segundo Bocalom, a Polícia Militar enfrenta problemas com falta de fardamento, equipamentos e viaturas. “Dinheiro tem, vem de Brasília e do próprio governo. É só gastar bem que dá. O candidato falou ainda do projeto “Produzir para Empregar” que defende em suas últimas campanhas majoritária . Para ele, seu projeto pode garantir que o Estado não enfrente um novo desabastecimento.
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“Com a enchente do rio Madeira, faltou arroz, feijão, farinha e até ovos. O nosso projeto vai produzir em todo o Estado. Vamos comer arroz daqui, feijão daqui. Quando compramos produtos fora, geramos emprego fora. O que a gente quer é gerar emprego, fazer a comida ficar mais barata para que as pessoas que ganham pouco possam comer melhor e ter uma vida mais digna”, diz Bocalom.
Outra proposta do candidato é “acabar com perseguição dos órgãos ambientais em cima dos produtores”. Bocalom afirma que o Imac terá papel educativo, não punitivo. O democrata promete anistiar as multas dos produtores. Na industrialização, ele acredita que precisa existir condições jurídicas para os empresários e uma produção local forte para movimentar as indústrias.
Bocalom promete ainda incentivar o plantio de 100 mil hectares de soja. A qualidade e o preço da energia também foram lembrados. “Vamos reduzir o valor do ICMS. Antes de o PT chegar ao governo era de 17%. Hoje são 25% que no final fica em 33%. Na área de educação, ele quer implantar uma universidade estadual, oferecer a poupança jovem e ampliar as escolas de tempo integral.
O postulante ao governo disse que pretende trabalhar em parcerias com todos os prefeitos sem distinção de bandeira partidária. “Vamos acabar com esta história de que o governador tem que ir lá, fazer uma rua de quatrocentos metros. Chega de governador querer ser prefeito. Governador tem que ser o político que apoia os prefeitos para que possa ver a comunidade participando da administração”.
Nas considerações finais, Bocalom elogiou os membros de sua chapa, lembrou da mudança de seu número e afirmou que, se for eleito, vai “fazer um governo do povo para o povo. Chega desta história de meia dúzia se dar bem. Queremos que toda população fique bem”, destaca. O candidato afirma que sua candidatura é pé no chão e que não tem dinheiro para pagar cabos eleitorais.
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