É a contabilidade que a cúpula do PT faz para a Câmara Federal. A FPA ficaria com 5 vagas contra 3 da oposição. Os mais otimistas chegam a apostar que a FPA fará 6 deputados federais, devido a divisão da oposição em duas chapas. Pela lógica é mais prudente apostar na primeira hipótese. Mesmo levando em conta ter a FPA uma chapa fortíssima.
Fora da câmara federal
A decisão de compor o chapão da oposição para a Câmara Federal poderá custar muito caro ao PP, no caso não eleger nenhum deputado federal. Os candidatos do partido não possuem densidade e nem bases eleitorais, como os candidatos de outras siglas dentro do chapão.
Revolta incontida
Um deputado revoltado com a presidência do seu partido revelou a um colega que tem vontade de chamar o dirigente e lhe avisar: “você não quer ir para o chapão, mas quero lhe avisar que se eu perder a eleição por conta disso eu acabo com você”. Como foi uma conversa entre quatro paredes, conto apenas o milagre sem revelar o nome do santo.
Extremamente confortável
Os novos números do governo mostram o governador Tião Viana numa posição extremamente confortável. Ficar num patamar alto virou rotina em todas as simulações feitas sobre a eleição.
É bom não se entusiasmar
Ninguém é dono dos votos. Mas, é bom a Procuradora Vanda Denir, candidata a deputada federal, não se entusiasmar, a chapa que integra e composta de profissionais da política.
Só numa zebra
Não a vejo com cacife para derrotar Flaviano Melo, Fagner Sales, Marfisa Petecão, Werles Rocha e Antonia Lúcia. Vanda pode até derrubar um destes, mas seria a zebra da eleição.
Pior ainda
O Pastor da Assembléia de Deus, Luiz Gonzaga, não conseguiu eleger o filho Marcos vereador. Se não conseguir eleger o Pastor Gilberto Cabral a deputado estadual, ficará bem pior na fita.
Não passa disso
A cúpula do PCdoB está certa que o partido não elege mais de dois deputados estaduais. Disputam as vagas Eduardo Farias, Chico Viga, Washigton Aquino e o vereador Martins.
Descrente
Se existe alguém descrente que a chapa própria do PSDC poderá eleger dois deputados estaduais este alguém é o deputado Eber Machado (PSDC), que por onde anda reclama.
É de ficar com orelha em pé
O deputado Eber Machado (PSDC) não está errado em ter este temor, não há uma garantia de que com chapa própria o seu partido possa eleger mais de um deputado estadual.
Colada no Tião Viana
A candidata a deputada federal Regina Lino (PTB) anda colada no governador Tião Viana, que a leva para todos os atos no interior. Ontem, esteve com o Tião em Assis Brasil e Brasiléia.
Fecha um lote
O governador Tião Viana vai entregar até o final do mês cerca de 700 casas na “Cidade do Povo”. Tem que fazer isso até dia 30, após isso, é proibido por lei estar em atos públicos.
Projeto ambicioso
O Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agustinho, está com um projeto político ambicioso e se dedica a ele de corpo e alma: reeleger Jamil Asfury (PEN) à Aleac e Alan Rick (PRB) Federal.
Boas amarrações
Alan Rick tem feito importantes amarrações políticas fora do meio evangélico, no que está certo. Se existe um voto mais quebrado que arroz de terceira é o chamado voto evangélico.
Daniel leal
É um nome que está na disputa dentro da chapa de deputado estadual do PSDB. É o candidato da família do ex-deputado federal João Correia, o nosso enfant térrible do PMDB.
Triturado na moenda
O João Correia é um dos políticos mais preparados que conheço, mas está queimado dentro do PMDB. O seu grande erro foi bater de frente contra a cúpula do partido e ter idéias próprias.
Caminho próprio
Nesta eleição João Correia segue o caminho inverso do PMDB, seu partido, e não apoiará a candidatura de Márcio Bittar (PSDB) ao governo. Deverá votar e apoiar Tião Bocalon (DEM).
Sempre incólume
A ex-governadora Iolanda Lima é uma prova de que se pode ocupar cargo público de mando sem se envolver em escândalos e bandalheiras, ela entrou limpa e saiu limpa do governo.
Bem situado
O deputado Astério Moreira (PEN) deverá vir do Vale do Acre, onde já foi bem votado na última campanha, com uma votação maior ainda, com os importantes apoios recebidos.
Jogando tudo
O deputado Werles Rocha (PSDB) se reelegeria para a Aleac. Para deputado federal não falo o mesmo. Tenho as minhas dúvidas. É outro a trocar nesta eleição o certo pelo altamente duvidoso.
Dr. Julinho
Não o tenham como carta fora do baralho no PSB. É deverá disputar com chance uma vaga dentro do partido para a Assembléia Legislativa, com o apoio da Marina Silva, sua amiga.
As elites não perdoam
As elites jurídicas e políticas do País não perdoam o ministro Joaquim Barbosa por quebrar o tabu de que no Brasil só pobre, preto e puta eram presos, e também por acabar com as chicanas nos julgamentos que presidiu no STF. Aliás, há duas linhas divisórias, no STF: uma antes de Barbosa, em que havia o marasmo e outra com ele na presidência, em que houve a celeridade e o fim da impunidade.Claro que isso causou a revolta no status quo dos poderosos.
