A madrasta da vítima, a dona de casa Suzi Souza do Nascimento, 29, relatou que ele estava desaparecido desde domingo à tarde, quando ele saiu com uns amigos para irem à Ponta Negra e não retornou mais. “Estávamos procurando por ele todo esse tempo e não tivemos nenhum sinal até que hoje um dos colegas que estava com ele, no domingo, nos trouxe até aqui”, afirmou a mulher que não soube explicar quem era esse rapaz. O colega deixou o local antes de a polícia chegar.
Achado pelo pai
Suzi e o esposo, Antônio Filho dos Santos, que é o pai do adolescente, foram quem encontraram o corpo do jovem as margens de um igarapé conhecido como “Geladinho”, a aproximadamente 500 metros mata adentro. “Ninguém espera uma notícias dessas. Ficamos muito chocados”, disse ela, nervosa. O pai estava sem condições de falar.
Os policiais militares da 17ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados para o local do crime e, posteriormente, acionaram a Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML).
Segundo os investigadores da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a principal suspeita é que o adolescente tenha sido morto por estar devendo para traficantes. “Já faz um tempo ele vinha se metendo com coisas erradas”, contou o pai, que ajudou a carregar o corpo do filho até a viatura do IML.
Aos policiais, os familiares também não souberam dar detalhes sobre as companhias de Alexandre, porque, segundo eles, eram conhecidos apenas de vista. “Nós moramos alugados e estamos há pouco tempo no Alvorada 2. A gente só conhece de vista esses garotos que estavam com ele até domingo”, afirmou a madrasta.
Suzi Nascimento, madrasta de Alexandre, estava muito nervosa, mas afirmou que não sabia se o garoto era usuário de droga ou mesmo se ele devia para traficantes. Ela disse apenas que não entendia o que teria levado o assassino a cometer o crime e que estava assustada com a descoberta. O caso vai ser investigado pela DEHS, localizado na av. Grande Circular, no Jorge Teixeira.
Sem perfuração
De acordo com os peritos do Instituto de Criminalística (IC), o corpo já estava em estado decomposição, mas ele não possuía nenhuma perfuração aparente de arma de fogo ou arma branca. Ele foi encaminhado para a sede do IML, na Cidade Nova, na Zona Norte, para a realização de exames e liberação do corpo para a família.
O caso agora será encaminhado para a Delegacia de Homicídios, que será responsável pela investigação do crime. Até o fechamento da edição, nenhum suspeito havia sido preso pelos policiais. Ainda de acordo com os policiais, o rapaz que conduziu a família até o local do crime vai ser identificado, para ele também prestar esclarecimentos sobre o caso.
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