A presidente do Partido Verde (PV), Shirley Torres negou o retorno da sigla à Frente Popular. A informação foi vinculada nas redes sociais pelo suplente de vereador Jefferson Barroso, na noite de segunda-feira (24).
Segundo o post Jefferson Barroso, o PV “não mais integra o bloco político compatibilizando com os partidos da oposição. É o caminho para que eu e demais membros possamos voltar para replantarmos o diálogo”.
O suplente criticou a iniciativa dos dirigentes do partido em sair da FPA. “Após tantos desmatamentos ideológicos. Mesmo ferido não farei o debate envolvendo nominando pessoas (todos somos falhos em determinados momentos).”
Barroso finaliza dizendo que “é tempo de arrancar raízes individuais e replantar a árvore coletiva. Dias de luta, … não desistimos de vocês.. verdes!”
A dirigente do PV, Shirley Torres negou com veemência que esteja negociando com a FPA. “Não tem a menor possibilidade de voltarmos à FPA. Ontem, em reunião com os pré-candidatos ficou definido que não voltamos”, afirmou.
O partido considerado de esquerda, que depois de mais de 20 anos de aliança com o PT, abandonou a FPA, lançou candidatura própria e flertou com PSDB e PMDB ensaia uma nova aliança com o DEM de Bocalom.
Torres destaca ainda que quem decidiu foi a maioria dos membros do PV. “Saímos da FPA não por questões fisiológicas, mas por problemas de projetos e gestão. Não mudou, então, não podemos voltar. Que decide é a maioria”.
O PV ainda estaria esperando uma definição do conselho político encabeçado pelo PSDB e PMDB, sobre a indicação do vice pelos verdes, mas voltou a negociar com o pré-candidato ao governo do Acre, Tião Bocalom (DEM).
“Voltamos a conversar com Bocalom. Conversamos com o primeiro-secretário do DEM (Normando Sales). Se não houver uma decisão por parte do PMDB, que eu acho que não vai acontecer, fecharemos com Bocalom”, finaliza Shirley Torres.
A pré-candidatura de Henrique Afonso ao governo do Acre parece não ser mais unanimidade dentro do PV. Torres disse que ainda estaria conversando com os dirigentes, mas é provável que o partido não tenha mais chapa majoritária.