O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), me disse ontem ser contra a candidatura única da oposição ao governo, por tolher o crescimento dos partidos, que devem ter os seus candidatos próprios. Para Vagner, o que não pode acontecer são as agressões entre eles, no decorrer do primeiro turno, para ver quem vai ao segundo turno contra o Tião Viana (PT).
Foi o que liquidou
As acusações entre os candidatos da oposição, no primeiro turno, diz, foi o que deu no segundo turno a vitória á Marcus Alexandre (PT). “Se repetir para o governo perdem de novo”, diz.
Observação pertinente
Vagner, no papo, fez uma observação: “fosse o Tião demitia todos os seus assessores de Cruzeiro do Sul. Não fazem política. Só aparecem na rua quando ele está no município”.
Fato que não se justifica
E Vagner deu um exemplo: “o Tião Viana asfaltou todas as ruas do Projeto Santa Luzia, até caminho para galinheiro, na inauguração seu pessoal não mobilizou e deu pouca gente”.
Muito fraca
Vou entrar nesse debate. Na verdade o governador Tião Viana precisa de uma coordenação política mais ativa, não só em Cruzeiro do Sul, mas em todos os municípios, isso é um fato.
Pronta para ser candidata
Sobre seu futuro político Vagner Sales diz estar vinculado à decisão final sobre seus recursos judiciais, mas, avisou que sua filha Jéssica Sales (PMDB) será candidata a deputada federal.
Deu a loba
Ficou bem claro que o senador Sérgio Petecão (PSD) deu a chamada loba no prometido apoio à candidatura de Tião Bocalon (PSD) ao governo, na base do: “o candidato ao governo sou eu”.
Fora de cogitação
Com a farinha apartada as chapas a deputado federal dos partidos de Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalon (DEM) não têm nomes para eleger um para a Câmara Federal.
Vale o risco?
A situação mais dramática é do Bocalon, sem mandato e com um partido sem estrutura nos municípios. Como é que vai tocar uma candidatura ao governo? Vale o risco? São perguntas.
Nomes na disputa
Mâncio Lima para deputado federal. E para a Assembléia Legislativa Lourival Marques e José Reis, serão os secretários estaduais a se afastar em abril para disputarem cargos eletivos.
Pepino com casca
O secretário Daniel Zen recebeu várias condenações no TCE e para ter condições jurídicas de ser candidato teria que ganhar os recursos interpostos, o que o deixa fora do páreo.
Quanta bobagem!
Vez por outra leio uma série de bobagens políticas escritas, dando deputados e vereadores como atuantes, apenas por terem apresentado mais Indicações, como se isso fosse parâmetro.
Nota de trezentos reais
Apresentação de Indicações no plenário tem o mesmo valor de uma nota de 300 reais para aquilatar o trabalho desenvolvido por um deputado ou vereador, é no mínimo uma piada.
Para o leitor entender
Indicação se resume ao deputado ou o vereador apresentar um pedido redigido em uma lauda pedindo, por exemplo, o nome de uma rua ou recuperação de ramal, nunca atendidos de fato.
Calado como resposta
A direção do PCdoB resolveu não entrar no debate travado dentro do PT sobre a candidatura a senador. É o melhor que faz, se entrar no fogo cruzado pode criar antipatias sem necessidade.
Só creio
Vamos agora pontuar sem tremeliques. O PCdoB; só, sem o PT, não tem como levar avante a candidatura ao Senado da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) por falta de estrutura.
Assistindo de camarote
Quem assiste tudo de camarote (pelo menos até aqui) é o deputado federal Gladson Cameli (PP), até então o único candidato oficial da oposição na disputa da vaga de senador.
Disse por enquanto…..
Solitário, por enquanto: é muito provável que da aliança PSD-PV-DEM sai também um candidato ao Senado, um dos partidos terá que sacrificar a sua candidatura ao governo.
Repetindo a fórmula
O governador Tião Viana repete a última fórmula da disputa do governo, de presença constante no Juruá, que acabou por lhe render ser o mais votado naquele colégio eleitoral.
Presença é importante
No Acre ainda pesa muito a presença do candidato a governador nos bairros, nos municípios, conversando com os moradores no olho no olho, porque o eleitor se sente prestigiado.
Chagas Romão
Não tem uma oratória refinada como alguns colegas. Mas o Chagas Romão (PMDB), quando vai à tribuna fala o linguajar do povão, sem palavras rebuscadas, é sim um bom deputado.
Não é agressivo
Chagar Romão mostra que se pode fazer oposição de maneira dura e sem a ofensa pessoal.
Correção histórica
Preciso fazer uma correção histórica a uma fala do senador Jorge Viana na televisão, sobre a eleição da Marina ao Senado: não foi só mérito do PT!. O grupo do Flaviano Melo (PMDB) descarregou no seu nome na reta final, porque rompeu com a candidatura do senador Aluisio Bezerra (PMDB) a senador. A Casa dos Melos, por exemplo, se transformou numa espécie de curral eleitoral da Marina. As urnas mostraram que não fossem os dissidentes do PMDB, ganharia o Aluisio Bezerra. É uma observação de quem acompanhou in loco essa odisséia.