Praticamente um ano depois que sumiu 25 toneladas do Silo Graneleiro de Plácido de Castro, no Acre, continua o mistério sobre os autores do furto. Em entrevista exclusiva ao ac24horas, a única garantia dada pelo Delegado de Policia Civil que preside o inquérito, Martin Fillus, é que houve falta de fiscalização na entrada e saída do produto durante o armazenamento da safra 2012. O inquérito aberto no município de Plácido de Castro este ano foi concluído no final de semana e enviado para a Justiça.
Mais ainda vai levar um tempo para a sociedade conhecer o nome dos indiciados no caso de maior repercussão do governo Sebastião Viana após o escândalo do G7. Seguindo uma norma particular, o delegado preferiu manter em sigilo os nomes dos indiciados. A única coisa que o delegado adiantou é que duas pessoas foram indiciadas.
“Eu tenho uma postura de não divulgar nomes dos indiciados até que a Justiça se pronuncie sobre o recebimento ou não da enuncia”, disse Fillus.
Quando o assunto é o sumiço das 25 toneladas de milho, o alto escalão do governador Sebastião Viana não fala a mesma língua. No dia 31 de outubro depois de um longo silêncio sobre o caso, o Secretário de Policia Civil, Emylson Farias, prometeu dar nomes dos culpados.
O tropeço nas informações atinge até mesmo a base aliada do governo na Assembleia Legislativa (Aleac) onde a denuncia foi feita pelo deputado Major Rocha. O deputado da base, Luis Tchê (PDT) anunciou em pronunciamento que convidou o secretário estadual de Agricultura e Produção Familiar, Lourival Marques Filho, para dar explicações sobre o sumiço do estoque de milho.
No dia 29 de outubro, o líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN), garantiu que o secretário ia ao parlamento esclarecer além do sumiço do milho, outras pesadas denuncias investigadas pelo Ministério Público Estadual. Tal explicação nunca aconteceu. Os produtores prejudicados procuraram a Comissão de Agricultura da Aleac e mesmo assim, Lourival permanece blindado.
CPI do Milho
Semana passada o deputado Major Rocha usou a tribuna para incitar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o sumiço das 4.600 sacas de milho. O deputado não informou se já conseguiu as assinaturas suficientes para colocar o pedido de CPI em votação.
Entidades em silêncio
Mesmo com toda repercussão do caso, entidades responsáveis pela fiscalização das políticas públicas do homem do campo, permanecem em silêncio. Até o início desta semana, o Sindicato Rural de Plácido de Castro se pronunciou sobre o assunto. Seguindo a mesma linha, a FETACRE, CUT, CTB, Pastoral da Terra, todas instituições estão em silêncio. Cerca de 32 famílias viram milhões de reais irem pelo ralo.
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