Sentindo sempre fortes dores abdominais, Airton procurou o Hospital pela primeira vez na quarta-feira, 9. Foram receitados dois remédios para dor, e em seguida dada liberação sem nenhum pedido de exame.
Com os mesmos sintomas, mesmo tomando a medicação, a vítima voltou a procurar a unidade na sexta-feira (11) e no sábado (12), mas novamente foram receitados remédios para dor e feito exame para diagnosticar malária.
Só no domingo, quando o estado de saúde do paciente se agravou, o médico plantonista pediu a realização de diversos tipos de exames, sendo que, um deles, diagnosticou, já sem tempo de tratamento, a hepatite, que acabou ocasionando a morte do homem no mesmo dia.
“O sentimento da família é de revolta, a gente queria que eles tivessem feito os exames, aí nós estávamos tranqüilos. Ele não chegou nem mesmo a ser internado, só no domingo que já estava sem jeito que eles conseguiram fazer os exames. Eu não sou médico, mas eu dizia que ele estava com hepatite ou com malária, mas lá só faziam pedido de exame de malária”, diz o irmão do paciente.
A direção do Hospital do Juruá ainda não se manifestou sobre as denúncias.
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