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Abraço doloroso

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Roberto Vaz



Escutei da boca de um petista juramentado a seguinte frase: “Na disputa pelo Senado, em 2014, não vai ter jeito, nós vamos ter que nos abraçarmos a um espinheiro”. Ele se referia a deputada Perpétua Almeida (PC do B –AC) e a sua maneira independente de fazer política.   


Determinado
Conversei por telefone com o deputado Henrique Afonso (PV-AC) e o indaguei sobre a sua candidatura ao Governo. Resposta: “Só não serei candidato ao Governo em 2014 se não estiver vivo. Já percorri 10 municípios e continuarei a dialogar com a sociedade acreana”


Lembrança
Em 2012, Henrique teve uma posição similar em relação à disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul. Depois de muito corre corre os nomes que pleiteavam a vaga foram deletados e Henrique tornou-se o candidato da FPA.


Estrago
A candidatura ao Governo de Henrique Afonso, prejudicará o desempenho eleitoral da FPA no Juruá. Henrique tem serviços prestados em todos os municípios da região. E uma memória eleitoral recente quando obteve 47% dos votos para a prefeitura de Cruzeiro do Sul.


Migração de votos
Não há como negar. Seria muito difícil um eleitor do Henrique votar na oposição. Mas deixaria de votar na reeleição de Tião Viana (PT). Henrique afirma que não irá fazer críticas pessoais ao governador. Mas vai apresentar um projeto de Governo que retoma os caminhos da sustentabilidade.


Resistente
Nas duas mais recentes eleições para deputado federal quando se imaginava Henrique Afonso como carta fora do baralho ele se reelegeu. Além do Juruá, ele conta com significativo eleitorado evangélico nos outros municípios, inclusive, na Capital.


Sonho de consumo
Henrique torce para que o partido Rede de Marina Silva consiga o registro junto ao TSE. Nesse caso marcharia com a sua candidatura a presidente. Mas se isso não acontecer irá tentar mais uma vez a aproximação com o PSB do presidenciável Eduardo Campos (PSB).


Formadores de opinião
Tenho muitos anos cobrindo política e participando de eleições como jornalista ou como redator de campanhas. Sempre tive nos taxistas um termômetro para saber a tendência de voto da população.


IPVA da discórdia
No momento, a maioria dos 1200 taxistas acreanos estão contra o atual Governo por um motivo muito simples e fácil de ser solucionado: a cobrança de IPVA. Os dois únicos estados que cobram o imposto na Amazônia são o Acre e o Amapá.


Perigo
Além da suas famílias a conversa opinativa entre um taxista e um passageiro pode mudar um voto. O IPVA da categoria gira em torno de R$ 100 reais. Multiplique por 1200 e veja qual a receita arrecadada desses trabalhadores.


Prudência
O momento é para ouvir a voz das ruas. Depois não adianta chorar pelo leite derramado. Hoje o que vejo constantemente é o voto contra. Esse voto não tem cara e nem ideologia. Mas é vontade popular que deve ser respeitada.


Reforma necessária
Todos os governos da FPA que acompanhei num determinado ponto da gestão fizeram a reforma de secretariado. Esse tipo de ajuste é necessário depois de uma avaliação de quem está ou não produzindo.


A espera de Godot
O atual Governo mexeu muito pouco na sua equipe. Mas a verdade é que alguns assessores e secretários não entenderam e nem adotaram o slogan “Servir de todo o coração”


Renovação política
Na minha opinião, em 2013, os dois maiores destaques da política acreana, até agora, são o prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre (PT) e a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB).


Pé no chão
Tanto a vereadora quanto o prefeito merecem destaque por terem saído da campanha de 2012 e continuarem próximos ao eleitorado depois de empossados. Os dois andam muito por todos os bairros de Rio Branco. E começam os seus expedientes ao amanhecer do dia.


Surpresa
São muitos os cidadãos da Capital que despertaram de manhã com a vista de Marcus Alexandre. A vereadora recebe uma denúncia e vai imediatamente atrás. Apesar de jogarem em times opostos os dois se tratam com respeito e diplomacia, e não escondem a admiração mutua. 


Reflexão
A diplomacia é um instrumento essencial para uma gestão política e administrativa. Adversários políticos não podem ser tratados como inimigos de guerra. Esse é um caminho muito perigoso que só fomenta discórdias e escaramuças inúteis para o cidadão que paga os seus impostos e espera uma ação efetiva do poder público. O Acre é um estado pequeno, com uma população altamente politizada. Passadas as eleições, sempre muito disputadas, o executivo e o legislativo devem trabalhar pelo objetivo principal da boa política: o bem estar da população. Se não for assim viveremos uma eterna batalha de poder pelo “poder” que excluí o resto da sociedade.    


Críticas, sugestões ou reclamações para Nelson Liano – nelsonliano@hotmail.com


 


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