Causou repercussão nos meios políticos, a notícia da coluna da provável candidatura de Tião Bocalon ao governo, em 2014. As reações foram as mais diversas. O senador Sérgio Petecão (PSD), incentivou e disse que, sempre defendeu mais de um candidato a governador. Em sua opinião, outros nomes ao governo deveriam se juntar ao do Bocalon para a disputa ficar plural.
Foi notificado
Petecão disse ao blog ser a notícia verdadeira, porque já foi procurado pelo próprio Tião Bocalon que, o comunicou ser candidato ao governo, por ter a inclinação pelo Executivo.
Dois turnos
“Eu o incentivei a ser candidato, afinal, a eleição terá dois turnos, mas também lhe comuniquei que, a minha candidatura ao governo é irreversível”, pontuou Petecão.
Quanto mais cabra….
E foi além, o senador Sérgio Petecão (PSD): “o ideal seria que, o Gladson Cameli também fosse candidato ao governo comigo, com o Márcio e o Bocalon para ver quem é que tem mais voto”.
Revendo velhas publicações
Revendo publicações do blog DO ano passado, por várias vezes publiquei que essa história da oposição ter apenas um candidato ao governo era retórica para encher lingüiça e não iria prosperar nunca.
Nada a opor
O deputado federal Márcio Bittar (PSDB) diz lamentar que isso venha acontecer, mas que a decisão de Tião Bocalon não vai interferir de maneira alguma em sua candidatura ao governo.
Campanha em andamento
Bittar diz que chegou a um ponto que não pode mais se preocupar com quem vai disputar o governo: – a campanha está em andamento, não há mais recuo, passou meu tempo de espera.
Prefeitos fechados
Márcio Bittar revelou já ter recebido apoio oficial dos prefeitos de Brasiléia, Epitaciolândia, Senador Guiomard, Xapuri, com os quais conversou essa semana, e buscará novos aliados.
Palavra cumprida
Sobre Tião Bocalon, não quis entrar muito em detalhes, mas apenas cutucou: – eu cumpri minha palavra e o apoiei a prefeito, se ele não vai cumprir a sua de me apoiar, o que fazer?
Pesquisas mostram
Márcio contou ter feito pesquisas recentes nos maiores municípios e, nelas Tião Bocalon não ganhará para o Senado ou para o governo. “Se sair para cargo majoritário ele perde”, prevê.
DEM
Como é que alguém que não tem estrutura e nem partido pode ser candidato ao governo? Pergunta Márcio Bittar. Ele não acredita que o DEM o acolherá para disputar o governo.
Isso eu quero ver
Márcio disse estar curioso para saber por qual partido Tião Bocalon disputará o governo. Sobre José Serra falou não crer que ele entre na aventura de disputar a presidência da República.
Aliado natural
Citou que o DEM é um aliado do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB). Lembrou o episódio da campanha municipal, quando Jamil Asfury quis disputar a PMRB e foi vetado.
Dobradinha natural
Márcio considera que a sua dobradinha natural será com o deputado federal Gladson Cameli (PP).
– Nós aparecemos nas pesquisas na preferência ao Governo e Senado pela oposição.
Não há o que pensar
Para Bittar, não há nem o que pensar: “o Gladson Cameli será o senador da minha chapa”.
Segundo turno
Na sua avaliação, ele disputará com o governador Tião Viana o segundo turno e considera que no contexto do Senado, Gladson Cameli ganhará bem a eleição dos demais adversários.
Quadro em ebulição
Por tudo o que já foi dito nas notas acima, a dedução a que se pode chegar é que o quadro da oposição está em ebulição. E que a tese da candidatura única morreu bem antes do parto.
Diversão pura
Por morar na aldeia e conhecer os índios da oposição sempre me diverti quando alguns deles apareceram dando declarações fantasiosas que dessa vez aconteceria a candidatura única.
Morrer na praia
O Bocalon teve excelentes votações para a PMRB e Governo. Mas na época tinha aliados que não tem agora. Sem estrutura de campanha corre o risco de morrer na praia para governador.
Mais vale um gosto
Mas, o conhecendo como o conheço, os que o cercam, não vou me admirar nem um pouco se sair candidato ao governo sem lenço e sem documento, mais vale um gosto do que um vintém.
Pagar e sair
Bocalon espera apenas pagar os R% 219 mil reais que deve da campanha passada para deixar o PSDB. “Ele não quer dá motivo para seus adversários no PSDB falarem dele”, diz um aliado.
Proposta rejeitada
Uma discussão inicial para ser candidato ao Senado pelo PSDB, segundo esse aliado, não foi levada avante por não haver mais clima de boas relações com o presidente Márcio Bittar.
Muro, que te quero muro
E como fica o PMDB nessa briga intestina na oposição? Simples: muro, que te quero muro.
Questão decidida
Sobre tudo o que está sendo dito sobre a sucessão estadual e disputa do Senado dentro da oposição, o que se pode pinçar como praticamente decidido é que, Tião Bocalon deve sair do PSDB, preferencialmente, ir para o DEM e disputar um cargo majoritário. A minha avaliação sobre tudo isso: não descarto a sua candidatura ao governo, mas acho mais provável que, ele dispute o Senado numa aliança com o senador Sérgio Petecão (PSD) ao governo. Anotem isso!
Por Luis Carlos Moreira Jorge.