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Plebiscito é firula

Por
Roberto Vaz

A reforma política não saiu até hoje porque a presidente Dilma não quis. Isso é até infantil. A sua base do governo na Câmara Federal e Senado, formada, principalmente, por PT e PMDB é maioria nas duas Casas. A sua pregação na televisão por essa reforma foi o mero jogo de cena.


Interesses pessoais
Toda vez que a matéria entra em discussão sempre aparece um senador ou um deputado federal colocando uma pedra contra uma reforma ampla, por ferir seus interesses políticos.


Ainda tenho dúvidas
Pode ser que pelo novo momento político pelo qual passa o Brasil essa reforma possa até sair pela pressão popular, pois, se depender da classe política, ela vai continuar só fazendo marola.


Número real
São pouco mais de 3 mil servidores irregulares que podem ser demitidos. O número divulgado pelo governador Tião Viana é real. São esses, que entraram após 1988, que correm mais risco.


Sério agravante
Ainda assim é um número considerável, e com o agravante da grande maioria ter idade avançada e em média 20 anos de serviço, sem ter como se habilitar a um novo emprego.


Sete vidas
O ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, tem sete vidas, a justiça mandou lhe liberar novamente. Além ser bom de esconde-esconde (ninguém lhe acha) tem bons advogados.


Tremenda bobagem
Numa roda ontem da oposição davam como “morto” em 2014 o governador Tião Viana. Tremenda bobagem. Em qualquer circunstância ele disputará a reeleição muito forte.


É o que pesa
Não aprenderam ainda que para governador, prefeito, senador, se vota no nome, no perfil? E a avaliação sobre o Tião que vai valer para o eleitor é como estará o seu governo na campanha.


Aspecto legal
E tem ainda o aspecto legal, o Tião Viana não é acusado de ter praticado crime algum.


Mais enxuta do Brasil
Os deputados estaduais de todo o Brasil se preparem para o movimento crescente de uma devassa nas mordomias das Assembléias Legislativas. A do Acre é a mais enxuta dos Estados.


Mínimo necessário
Justiça se faça, na atual legislatura, a Aleac funciona dentro do mínimo necessário às atividades parlamentares.  Foi-se o tempo que deputado faturava alto só com extras.


Grande interrogação
Numa roda de deputados se indagava ontem se o senador Anibal Diniz (PT), com as posições antipáticas tomadas, ainda disputará a reeleição? Ficou a dúvida. Mas, se disputar é corajoso.                                                


Medo de água
Perguntei ontem a um influente dirigente da oposição se ele não iria tirar proveito da manifestação de sábado. Resposta: “vou passar longe, gato escaldado, tem medo de água fria’.


Contexto geral
No que está correto, o protesto também foi contra, indistintamente, à classe política.


Olhos voltados
Os olhos estão todos voltados para o TRE-AC, que deverá julgar o bem fundamentado pedido de cassação do mandato do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, cuja gestão é sofrível.


Cabo- eleitoral
Estava ontem numa conversa com cinco deputados da base do governo. E todos unânimes: “o festival de multas dos radares do DETRAN é hoje o mais forte cabo eleitoral da oposição”.


Acabando o debate
A mesa diretora da Aleac tem de tomar providências urgentes. Pelo menos duas vezes por semana as sessões são interrompidas para salamalaques a algum movimento ou a entidades.


Lugar apropriado
Deve ser a única Assembléia Legislativa que, por qualquer coisa o plenário vira Casa de Mãe Joana. Para reuniões que não sejam as das sessões ordinárias existem as salas das comissões.


 Ainda se cria mais
O governo não está em situação política de abrir novas frentes de desgaste.


Comendo pelas bordas
O apresentador da TV-GAZETA, Alan Rick, candidato a deputado federal pelo PRB não está parado, como noviço no ramo, tem comido pela beirada fazendo reuniões nos municípios.


Ninguém é dono
A chapa da FPA, pela qual disputará a eleição, está cheia de medalhões, mas ninguém é dono dos votos e vivemos hoje uma era de ebulição pelo novo na política, esse é o clamor das ruas.


Faltava essa!
Ontem, a cidade estava cheia que o bloqueio do Telexfree se deu por ação do governador Tião Viana, no mais puro terrorismo, uma patifaria no sentido exato, um boato sem sentido algum.


Não pode continuar
Quando se fala em reforma política, não se pode esquecer da imoralidade chamada “coligação proporcional”, pela qual um candidato que teve por exemplo 5 mil votos fica fora do parlamento e quem teve 1 mil votos ganha um mandato. Acaba você tendo deputado e vereador que não representam ninguém, pois, foram eleitos a reboque. Sem o fim disso é uma reforma capenga.


Por Luis Carlos Moreira Jorge


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Roberto Vaz

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