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Visita do Papa faz artigos religiosos aumentarem até 58%

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Thais Farias

Com aproximação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio, que terá a presença do Papa Francisco, entre 23 e 28 de julho, artigos religiosos estão mais caros. Há produtos que já subiram até 58% este ano. Indispensáveis nas missas, o vinho e a hóstia a serem consagrados foram os que mais sofreram com a inflação. Para os fiéis, a alta nos valores foi sentida principalmente nos produtos licenciados para a Jornada.


Cuidadora da Capelinha do Menino Deus, na Lapa, Celeste Magalhães conta que o preço do vinho e da hóstia subiu. A bebida, que antes era vendida a R$ 19, hoje sai por R$ 30. Já o pacote da hóstia, cuja matéria-prima é a farinha de trigo, valia R$ 220 e subiu para R$ 320. Um reajuste de 58% e 45%, respectivamente. “Tudo aumentou, inclusive os artigos religiosos. É um reflexo da inflação”, diz Celeste.


Já em produtos como medalhas, santinhos e terços, o reajuste foi menor. Em geral, os fiéis perceberam um encarecimento de, em média, um real em cada item. O terço, que custava R$ 11, é oferecido por R$ 12.


Fabricante de artigos religiosos, Rosanna Pascale diz que a matéria-prima ficou mais cara, influenciando o custo final. “Materiais como resina e metal aumentaram de preço. Mas, continuo vendendo pelo valor de antes. O comerciante, depois, revende pelo preço que quiser”.


Vendedora de artigos religiosos da Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Centro, Shirley Calaça diz que percebeu uma alta nos valores, mas afirma que a elevação se deve ao reajuste no salário das vendedoras.


Produtos licenciados para a Jornada são 233% mais caros


De acordo com relatos dos fiéis, o valor dos produtos licenciados para a Jornada são, em média, 233% mais caros. Enquanto uma camiseta com temas religiosos custa de R$ 15 a R$ 20, as blusas da Jornada saem por até R$ 50. A aposentada Maria do Carmo da Silva, 67, afirma que o preço poderia ser mais baixo, para que mais pessoas pudessem comprar. Mas ela pondera: “Para agradecer a Deus, nada é caro. Ele nos dá muito mais do que nós damos”.


A professora Francili Costa, 24, também percebeu que os produtos licenciados são mais caros, mas entende que esses itens incluem doação para a Jornada. “Quem participa efetivamente desses eventos acaba comprando mais barato porque compra nas suas próprias igrejas. Nas lojas de rua e pontos de venda, torna-se mais caro”, avalia a professora.


O site da Jornada informa que o registro e o licenciamento foram feitos para que a organização arrecade verba para cobrir o alto custo do evento.


FONTE: O DIA


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Thais Farias

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