As cabeças mais lúcidas da oposição com quem se conversa externam sempre que, em qualquer circunstância, seja no primeiro ou no segundo turno, Tião Viana é favorito. Faz política todo dia e é político. Só os tontos acham existir a possibilidade de a oposição ir a um eventual segundo turno com dois candidatos seus, e Tião Viana ficar fora. Há tolos para tudo.
Estatísticas comprovam
Política não é uma ciência exata, mas tem seus parâmetros. As estatísticas comprovam que, os governadores bem ou medianamente avaliados, em sua maioria costumam se reeleger.
Eleição disputada
Há também os tontos do lado do governo que, para serem agradáveis, consideram que, a eleição para o governo é folgada para o PT. Há o favoritismo, mas a disputa será renhida.
Terra de ninguém
Principalmente na Capital, onde a eleição foi apertada para o Governo e para a PMRB.
Nasceu morto
O requerimento do deputado Werles Rocha (PSDB) convocando o secretário de Segurança, Reni Graebner e os delegados Emilson Faria e Saulo Ribeiro para falar de Segurança não passa.
Acordo da base
Há um acordo na base do governo que todo requerimento do deputado Werles Rocha (PSDB) fazendo a convocação de secretários será derrubado, sob argumento que ele quer palanque.
Tucanos divididos
Hoje há uma divisão no PSDB entre os tucanos do A liderados pelo deputado federal e presidente Márcio Bittar (PSDB) e os tucanos do B do grupo destronado de Tião Bocalon (PSDB).
Choramingo de bastidores
O grupo do Bocalon pragueja nos bastidores pelo fato do deputado federal Márcio Bittar (PSDB) ter mudado os ocupantes dos cargos de administrativos e políticos do partido.
Confronto aberto
O deputado federal Marco Feliciano (PSC), homofóbico e avesso aos negros, resolveu peitar os grupos LGBTs e não saiu da presidência da Comissão de Direito Humanos da Câmara Federal.
Apoio aberto
Da bancada do Acre, o contestado personagem tem o apoio aberto do deputado federal Henrique Afonso (PSC), que tem saído em sua defesa nos confrontos na Câmara Federal.
Perfil césar
Ter o perfil do atual vice César Messias, que reconhece o papel de reserva e não cria problemas ao titular. É o perfil a ser buscado para o vice em 2014 do Tião Viana.
Não são requisitos
E pelo que eu tenho ouvido ser evangélico ou do Juruá não são elementos a serem incluídos na seleção, que não deve ter ingerência de partidos, mas deve ser da cota pessoal do Tião Viana.
Dormindo com o inimigo
Colocar de vice um político ambicioso é o mesmo que o titular dormir com uma cobra coral, pode ser picado a qualquer hora. Um exemplo de erro petista foi o ex-senador Geraldinho.
Carta branca
O vereador Juracy Nogueira (PP) e a deputada Maria Antonia (PP) têm uma espécie de passe livre da direção do PP: sempre votam e apóiam o PT, e não seguem a orientação partidária.
Um exemplo
Em Rio Branco, por exemplo, mesmo o PP tendo Alisson Bestene (PP) como vice deTião Bocalon (PSDB), o vereador Juracy (PP) fez campanha aberta para Marcus Alexandre (PT).
Não aconteceria
Num ponto tem que se tirar o chapéu para o PT e PCdo B, que têm disciplina partidária. Isso jamais aconteceria nesses partidos, estariam sido expulsos no primeiro ato de rebeldia.
Pode esquecer
Caso venha prevalecer na oposição a tese de duas candidaturas a governador, o deputado federal Gladson Cameli (PP) esqueça a hipótese de ser o candidato único a senador.
É a lógica
Não existe outra lógica, dois candidatos ao Governo, dois candidatos ao Senado. E com duas candidaturas a senador praticamente desaba a possibilidade de tomar a vaga da FPA.
Padrinho político
Quem mais torce pela permanência de Aurélio Cruz na Secretaria de Habitação é o seu padrinho político, deputado Manoel Moraes (PSB), que não lhe poupa elogios.
Fazendo política
O governador Tião Viana e equipe estiveram ontem em Sena Madureira e Manuel Urbano detalhando os investimentos para a região nos próximos dois anos e prestando contas.
Partido a ser conquistado
O PMDB, pela estrutura em todo estado e pela tradição será sem dúvida, o balizador da oposição na escolha do candidato ao governo. Sua principal liderança, deputado federal Flaviano Melo (PMDB) é pelo entendimento e candidatura única. Não creio em um “entendimento”, o senador Petecão (PSD) não está disposto recuar na disputa a governador.
Por Luis Carlos Moreira Jorge
