Em protesto internautas resolveram registrar os locais de alagamento nas redes sociais. Alunos preparam protesto por dificuldades de acesso às escolas Leôncio de Carvalho e Benfica; Prefeitura não tem orçamento para resolver áreas criticas
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@gmail.com
Segundo dados do Portal Cidade Transparente, a prefeitura de Rio Branco já investiu mais de R$ 1 milhão na ação de inverno que priorizou corredores de ônibus e vias de grandes fluxos. Mesmo assim, pontos cruciais continuam apresentando problemas sempre que uma forte chuva atinge a capital. Internautas resolveram registrar alguns dos locais de alagamentos nas redes sociais.
Os alunos da Escola Estadual Leôncio de Carvalho e da Escola Municipal do Benfica, localizadas na Vila Acre, no Segundo Distrito de Rio Branco, postaram fotos no facebook que mostram as águas inundando o asfalto do ramal Boa União por falta de escoamento. Barro e lama acumulados impedem a entrada nos portões de acesso levando os educandos a disputar espaços com os carros que circulam no local.
Diretores das escolas não quiseram gravar entrevista temendo represálias das secretarias de educação do estado e do município, mas garantem que ofícios já foram encaminhados solicitando providências.
Outro protesto semelhante foi do assessor especial de planejamento, Inácio Moreira. Ele postou fotos da Avenida Getúlio Vargas completamente tomada pelas águas das chuvas. O ponto de alagamento é em frente à Secretaria de Indústria do Governo do Acre.
A reportagem conversou no início da noite de ontem (3) com o secretário Jakson Marinheiro, da Empresa Municipal de Urbanismo. Ele disse que já tem um levantamento da situação das escolas Leôncio de Carvalho e Benfica.
“Ali precisa fazer uma rede de drenagem que escoe águas na Avenida AC 40. Nós já temos esse levantamento, amanhã à tarde eu posso falar melhor das medidas que serão tomadas”, disse.
Com relação ao ponto de alagamento da Avenida Getúlio Vargas, o buraco é literalmente mais em baixo. Segundo Marinheiro, os investimentos necessários para resolver o problema demandam mais de R$ 3 milhões.
“São cambotas antigas que estão obstruídas. O prefeito pediu o projeto e vai tentar conseguir recursos em Brasília”, comentou.
Ainda de acordo Marinheiro, uma equipe de topografia está fazendo um mapeamento de todos os pontos baixos da cidade que sofrem com alagamento causado por águas das chuvas.