Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A escolha do novo presidente da Aleac continua gerando polêmicas entre os deputados. O líder do Partido dos Trabalhadores, Geraldo Pereira criticou o lobby de Élson Santiago (PEN), nos bastidores da casa, para antecipar a escolha dos novos membros da Mesa Diretora, para a última sessão, antes do recesso parlamentar, no dia 13 de dezembro.
Segundo o petista – que chegou a dizer que seria candidato mas foi barrado pelo ímpeto do todo poderoso do PT, Carioca Nepomuceno-, “ninguém pode brincar com a Constituição Estadual”. Pereira afirma ainda que não existem motivos para antecipar a eleição da Mesa Diretora, que acontece tradicionalmente, no mês de fevereiro.
Seguindo o posicionamento do líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB), que se posicionou contra a antecipação do pleito no Poder Legislativo, Geraldo Pereira foi enfático em suas declarações: “não concordo em fazer alteração na Constituição Estadual só para agradar um grupo político. Defendo que a eleição aconteça como sempre foi”.
De acordo com Geraldo Pereira, para antecipar a escolha dos novos membros da Mesa Diretora da Aleac, seria necessário à apresentação de um projeto de emenda à Constituição Estadual. “Será que para agradar um grupo político teríamos que votar uma emenda constitucional?”, questiona o líder do PT.
O grupo de sete deputados do Partido Ecológico Nacional (PEN) continua endurecendo o jogo na questão do número de cargos na Mesa Diretora. A legenda possui atualmente três dos sete cargos. O bloco procura manter a presidência e a terceira-secretaria. Os 17 parlamentares dos demais partidos com representação na Aleac não concordam.
O deputado Luis Tchê (PDT) acredita que o PEN deva ficar com um cargo apenas. “Na legislatura anterior o PT também tinha sete deputados, mas o único representante do partido foi o deputado Juarez Leitão, que ficou com a primeira-secretaria. Portanto, o PEN não é melhor que nenhum partido nesta Casa”, enfatiza.
