Ray Melo,
da redação de ac24horas
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A repercussão da disputa interna pelo comando da Mesa Diretora da Aleac ganhou repercussão entre os deputados estaduais. Helder Paiva (PEN), um dos deputados mais antigos no Poder Legislativo, que aparece sempre cotado para ocupar a presidência da Casa, resolveu falar sobre a questão e anunciar que voltou atrás na decisão de abandonas à política.
O parlamentar disse ainda, que não oficializou seu nome como postulante ao cargo de presidente, que todas as decisões políticas que envolvam o equilíbrio do Poder Legislativo e o desenvolvimento do Acre, são tratadas como projetos e envolvem o consenso dos partidos que integram a Frente Popular do Acre.
“Cheguei a anunciar que não entraria mais em disputadas por mandatos, mas observo que o cenário político não está preparado para que os homens públicos trabalhem com o objetivo de apenas servir ao povo. Vou permanecer na política porque quero um Acre grande e sem disputas pequenas, onde a política seja utilizada para servir as comunidades, não a interesses de pequenos grupos”, diz Helder Paiva.
O deputado não descartou presidir a Aleac, “tudo dependerá de uma conjuntura”. Paiva afirma que seu objetivo é trabalhar um projeto que contemple não só o Poder Legislativo, mas aproxime os parlamentares dos problemas das comunidades do Estado. “Defendo um poder participativo, com projetos de iniciativa popular”, enfatiza Helder Paiva.
O consenso deverá ser à base do discurso de Helder Paiva, na escolha do novo presidente da Aleac. Para o parlamentar, a divisão da base governista enfraquece e expõe o legislativo estadual. “Os representantes do povo precisam de união. Não fomos eleitos para galgar cargos, este tipo de disputa depõe contra a imagem de um poder constituído”, destaca.
Paiva finaliza dizendo que é uma “pequena peça” do projeto que pretende revolucionar e desenvolver o Acre. “Estarei sempre à disposição do projeto da Frente Popular. Quero deixar claro, que sou uma pequena peça nesta engrenagem que revolucionará e trará o verdadeiro desenvolvimento ao Estado. Costumo dizer que sou um soldado deste projeto”.
