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O Voto em nome de Deus!

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Luciano Tavares, da redação de ac24horas
lucianotavares@ac24horas.com


Em ascensão numérica no Acre, o segmento evangélico nunca foi tão usado como agora. Para atrair os votos dos crentes, os candidatos passaram a usar a influencia que seus lideres tem sobre o rebanho para tentar convencê-los. E do conteúdo apelativo não escapa quase nenhum candidato majoritário, principalmente os mais badalados.

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“O Brasil está se tornando um país evangélico e a tendência é que os partidos se evangelizem também”, afirma Daniel Sottomaior, presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados em junho pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a população evangélica no país passou de 15,4% do total para 22,2% nos últimos dez anos e hoje contabiliza 42,3 milhões de pessoas. É a segunda religião com o maior número de adeptos no país, atrás da católica.



Marcus Alexandre, do PT, pela estrutura de governo que possui, é o que tem o apoio dos mais influentes líderes evangélicos do Acre.


Ele tem ao seu lado, o Pastor Agostinho, líder da Igreja Batista do Bosque; Luiz Gonzaga, Presidente da Assembleia de Deus (1º Distrito); Pastor Rodson (Igreja Batista da Liberdade) membro do PR (Partido da República); Apóstola Dayse, Presidenta da Igreja Renovada e pastor Denilson Segóvia, que é deputado estadual e Superintendente da Igreja Quadrangular no Acre.


O candidato a prefeito petista tem até um comitê da família, que é coordenado por evangélicos. O pastor batista, deputado Jamyl Asfury (Pen), dissidente da oposição a Sebastião Viana, é um de seus coordenadores e já fez até aparição no programa de TV do prefeiturável da FPA.


O candidato do PMDB, Fernando Melo, tem ao seu lado o pastor Francivaldo, candidato a vereador do PSD de Petecão, que é braço forte de Denilson Segóvia, na Igreja do Evanglho Quadrangular.


Melo já chegou a ter um vice evangélico, o pastor e coronel Juvenal, que depois desistiu da chapa majoritária para concorrer ao cargo de vereador pelo PP. Quando tinha ao seu lado o policial Juvenal, Fernando Melo tinha por tabela o apoio do pastor Afonso Geber, aliança que depois da separação dos dois ficou em xeque.


Para se aproximar dos evangélicos, Melo ensaia um programa de TV com mensagens para os crentes.


Tião Bocalom (PSDB) acusado pela FPA de não gostar dos evangélicos, jura que terá os crentes como parceiros, caso seja eleito. Ele já teve até um vice de igreja evangélica, o Apóstolo Ildson, nas eleições passadas para governador.

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Na TV, Bocalom escalou o Pastor Paulo Machado, importante teólogo, da Igreja Assembleia de Deus de Madureira, para atacar os partidos de esquerda, que são a favor do aborto e do casamento gay.


Única candidata evangélica declarada, a deputada e missionária da Assembleia de Deus, Antônia Lúcia (PSC), tem como estratégia para atrair seus irmãos de igreja o uso da imagem de influentes pregadores.


Os pastores Maycon Gomes e Marco Feliciano, pregadores conhecidos nacionalmente, são usados pela candidata nos programas eleitorais tentando convencer os religiosos de que ela é a candidata que pode abençoar Rio Branco, com seu mandato.


 


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