Luciano Tavares, da redação de ac24horas
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Uma multidão de pessoas, mas a grande maioria com cargos comissionados no governo e na prefeitura, participou da inauguração do comitê central de campanha do candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT).
O espaço localizado na Avenida Brasil, em frente à Catedral de Rio Branco, já serviu como comitê das campanhas majoritárias de Angelim, Jorge Viana, Binho Marques e Sebastião Viana.
Parecendo ter combinado ataques aos seus adversários de campanha, os governistas que usaram da palavra não pouparam críticas à oposição.
Jorge Viana começou alfinetando os seus ex-aliados ao dizer que “a Frente Popular com a saída de alguns não ficou menor, ficou melhor. Eles têm vários candidatos porque não confiam nem mesmo neles”, disse o senador.
Viana, entretanto, centrou mais uma vez como fez no lançamento da candidatura majoritária do PT em Rio Branco, há três semanas, seus ataques no candidato do PSDB, Tião Bocalom. “Um candidato que há vários anos não dá um prego na barra de sabão. Acrelândia sofreu a maldição de ter ficado na mão errada durante três mandatos. Acrelândia nunca mais teve paz. É crime, é droga, é intriga. Tudo isso foi uma semente mal plantada lá. Não deu certo lá e querem plantar a semente errada aqui”, dispara Viana.
O governador Sebastião Viana também não poupou críticas à oposição. Depois de elogiar seu candidato a prefeito, ele seguiu a mesma linha de seu irmão Jorge Viana, acusando a oposição, sem citar nomes, de estar armando “um esquema poderoso vindo do empresariado do Amazonas para querer ganhar a eleição através da compra de votos”.
Seguindo a mesma linha dos seus padrinhos, mas pregando humildade, Marcus Alexandre também direcionou suas críticas ao candidato tucano. Ele atacou o plano de governo de seu adversário dizendo que “o projeto de Bocalom tem quatro folhas, enquanto que o nosso tem 120 páginas, e é o melhor para Rio Branco. Nem plano de governo eles tem”, disparou Alexandre.
