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Servidores do Judiciário param por 48 horas exigindo mais transparência do TJ

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


Praticamente um ano depois que os servidores do Judiciário se juntaram aos magistrados e desembargadores exigindo maior transparência na Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO, eles voltam às ruas na manhã desta quarta e quinta-feira (13 e 14), desta vez pedindo mais informações da Diretoria Administrativa do Tribunal de Justiça que arrasta a formulação de um projeto de reestruturação desde a gestão do ex-presidente Pedro Ranzi.

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Além de exigirem transparência nas mudanças que estão sendo elaboradas em total sigilo pela Fundação Getúlio Vargas [FGV], o sindicato denuncia a distribuição antecipada dos cargos da reestruturação. A assessoria de imprensa do Tribunal rechaçou as informações.


– Tudo está sendo estudado e no momento certo as informações da reestruturação serão apreciadas pela Comissão de Legislação e repassadas aos servidores. Também não existem nomeações antecipadas, os setores estão sendo consultados e respondem a questionários que ajudam na elaboração do projeto – garantiu a assessoria de imprensa do Tribunal.


Para o presidente do Sindicato, Leuson Rangel, as profundas mudanças que estão sendo analisadas afetam a vida dos servidores. “Deveriam estar sendo debatidas nesse momento e não depois de um pacote pronto e elaborado”, argumentou Rangel.


– A FGV se esqueceu de fazer gestão compartilhada com 1.480 servidores. Esse projeto, ou melhor, esse sonho de reestruturação é de quem no dia a dia ajuda a fazer a Justiça do Acre, eles exigem respeito e mais qualidade de vida – disse Rangel.


Veja abaixo os principais itens reivindicados pelo sindicato:


1 – Apresentação da proposta de revisão administrativa e de sua respectiva lei a todos os servidores do Poder Judiciário Acreano;


2 – Apresentação do PCCR, vez que vários prazos para apresentação do mesmo foram quebrados pelo Poder Judiciário, chegando ao cumulo da instituição se apresentar na última reunião do dia 31 sem ao menos apresentar uma parcial do que vinha sendo feito;


3 – Pagamentos dos retroativos referentes aos 10% da gratificação de capacitação – pois, ao contrário do que a Presidência falou que “iria começar a pensar em como iria pagar a partir de agosto”. Queremos uma proposta material e verdadeira e não um “vou pensar como vou pagar”, até porque mesmo zelo deveria a nobre presidência ter utilizado no momento de proceder sumariamente à suspensão dos pagamentos dos servidores;


4 – Contraproposta referente às percas salariais, caso venham a serem pagas esse ano ainda, correspondentes a 6%, caso venham a serem inseridas nos vencimentos dos servidores a partir de janeiro de 2013 correspondentes a 13%;


5 – Por fim, solicitamos o encaminhamento dos processos sobrestados dos demais servidores que formalizaram requerimento da gratificação de capacitação junto a DRH.

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