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Superintendente do Incra garante assentamento para 550 famílias no Acre

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


Agora é oficial. Apenas 550 famílias serão assentadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária [INCRA]. A garantia foi dada pelo superintendente da instituição no Acre, Thaumaturgo Neto, em entrevista exclusiva ao ac24horas. O problema é que a Organização Internacional para Migrações [OIM], cadastrou mais de mil famílias na faixa de fronteira com a Bolívia.

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Bastante a vontade, Neto falou à reportagem sobre os principais gargalos da administração pública quando o assunto é reforma agrária. A burocracia está em primeiro lugar. O superintendente mostrou o plano de ação 2010-2012 iniciado no governo do ex-presidente Lula. As dificuldades financeiras aparecem em segundo plano.


– Para se ter uma ideia, o decreto de assentamento do Seringal Nova Promissão foi assinado pelo ex-presidente Lula, em novembro de 2010. Somente no dia 15 de dezembro o tesouro ajuizou a ação para fins de posse. No dia 10 de abril deste ano foi emitida a posse – relata.



Na próxima quinta-feira (10) onze famílias que estão sendo expulsas da Bolívia serão assentadas no PDS Porto Carlos, localizado no município de Brasileia. Cem famílias já foram assentadas no município de Plácido de Castro. Fora elas, outras 439 ainda não tem esperança de onde serão assentadas. A maioria é oriunda da faixa de fronteira Puerto Evo Morales [273 famílias] e no Limoeira, em Capixaba [150 famílias].


Cerca de vinte produtores procuraram o superintendente na última sexta. Encaminhados para uma sala ao lado do gabinete, quem não teve a confirmação de seu nome na lista cadastrada pela OIM, saiu do INCRA sem eira e sem beira. Segundo Neto, a organização cadastrou mais de mil produtores, “mas somente 550 tem assentamento garantido”, acrescentou.


Produtores como o senhor Benedito de Souza Brito, que vivia na colocação Queimada, localizada na faixa de fronteira do município de Santa Rosa, não serão assistidos pelo governo federal e nem pelo Estado. Benedito não foi cadastrado pela OIM. A organização recebeu R$ 10 milhões de dólares para fins de imigração.


 


 


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