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Deputados governistas acusam engenheiros de politizar greve e são vaiados na Aleac

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@24horas.com


Depois de denunciarem as supostas ameaças sofridas pela categoria, durante reunião com os assessores do governador Sebastião Viana (PT), os engenheiros tiveram que ouvir de deputados da base governista, nesta quinta-feira, 03, que os profissionais estariam politizando o movimento grevista e poderiam estar sendo usados como massa de manobra pelo bloco de oposição, na Aleac. A categoria reivindica o cumprimento da Lei Cartaxo.

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Os parlamentares governistas foram vaiados em seus pronunciamentos e precisou o presidente da Casa, deputado Elson Santiago (PP) intervir e pedir questão de ordem. Walter Prado (PDT) foi o primeiro governista a discursar e afirmar que a greve dos engenheiros teria tomado proporções políticas, mesmo com o movimento sendo ordeiro por parte da categoria, que tem se reunido no Senadinho, no centro da cidade.


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“Essa categoria não precisa de discursos inflamados de deputados de oposição. Esses profissionais precisam de um acordo, uma negociação, não precisamos politizar esse movimento”, disse Walter Prado, que diante das vaias voltou atrás e afirmou que apóia os engenheiros, em suas reivindicações.


O líder do PT, Geraldo Pereira, também foi vaiado em seu discurso, que defendia a reabertura de um canal de negociação e a não radicalização dos engenheiros, na paralisação de obras em todo o Estado.


Tentando fugir das vaias, o comunista Eduardo Farias assumiu que discordava da posição intransigente dos assessores especiais do Governo do Acre. “Sinto-me com legitimidade para discordar de alguns encaminhamentos que este governo faz. Vou procurar o governador para alertar do momento sério e critico que o Estado está vivendo com a greve de engenheiros”. A deputada Marileide Serafim (PSD) repudiou com veemência as afirmações do governista Prado. Para Serafim, politicagem estaria acontecendo por parte do governador Sebastião Viana (PT), que estaria usando um programa de apelo popular para promover a candidatura do diretor do Deracre, Marcus Alexandre.


Protesto do representante dos engenheiros na casa


“Está na hora daqueles arrogantes do governo respeitar os direitos das categorias e respeitarem as leis que são aprovadas nesta Casa. O governo falou que não quer ouvir. Só vai ouvir os engenheiros, depois do carnaval de 2013, teria dito Carioca. Para as 11 reivindicações, os representantes do governo do Acre disseram não”, disse o engenheiro e deputado Jamyl Asfury.


Segundo Asfury, a manifestação está ordeira, mas o tratamento não está sendo ordeiro por parte do Governo do Acre. “O mesmo partido vermelho que lutou pelo direito de greve ameaça cortar pontos de quem se manifesta em busca de direitos. Senhor governador dê um exemplo de comportamento a estas pessoas”.


Outro oposicionista que se manifestou favorável ao movimento grevista dos engenheiros, foi Major Rocha (PSDB). “Vejam como tratam aqueles que vem buscar direitos. Quem chegou ao poder usando os movimentos sindicais? Esta é a forma como este governo trata os trabalhadores. Este governo foi eleito com a promessa de defender os trabalhadores, mas ameaça corta o ponto de quem faz greve”.


Os engenheiros saíram novamente da sede do Poder Legislativo, com a promessa de intermediação dos deputados estaduais, na reabertura das negociações. O Sindicato teria recebido um sonoro “não”, nas 11 propostas apresentadas ao Governo do Acre. A categoria acusa o assessor especial, Francisco Nepomuceno, o Carioca, de maus tratos com os funcionários públicos, nas rodadas de negociação.


 


 


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