Os vigilantes que prestam serviço nas escolas de Cruzeiro do Sul prometem entrar em greve até o final dessa semana. Eles estão com salários atrasados há dois meses e sem previsão de quando o pagamento será feito. “É inadmissível um pai de família, muitos da zona rural que não tem outra fonte de renda, ficar até dois meses sem receber. Eu tenho certeza que os dirigentes destas empresas recebem os seus vencimentos normalmente”, disse o presidente do Sinteac, no município, Valdenísio Martins.
O movimento dos servidores, que realizam serviços terceirizados nas escolas estaduais, pode comprometer as aulas. No ano passado, as aulas foram suspensas por conta de atrasos que chegaram há três meses.
A justificativa para o não pagamento dos servidores pelas empresas terceirizadas são problemas com a nota de pagamento, motivado por inadimplência junto à previdência social.
“Eu não entendo como que o governo do estado continua trabalhando com estas empresas. Ou elas se regularizam, ou que seja rompido o contrato, o que não pode é o servidor, um pai de família pagar o preço de uma irresponsabilidade”, enfatiza o sindicalista.
Na Escola Pedro Antônio de Oliveira, localizada na Aldeia República da Terra Indígena Nukini, Rio Môa em Mâncio Lima, as aulas não tiveram início por falta de servidores de apoio.
Da redação com informações de Juruáonline
