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Flaviano chama Demóstenes Torres de “presepeiro” e diz que senador goiano travou a “nova hora” dos acrianos

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O fuso horário do Acre foi um dos temas abordados durante o programa Roda Comunitária, na Rádio Boas Novas, na manhã desta segunda-feira, com a participação do deputado federal Flaviano Melo (PMDB), autor do Projeto de Lei que promoveu o referendo da volta do horário do Acre para duas horas a menos em relação a Brasília.


O parlamentar criticou duramente a morosidade com que o assunto é tratado na capital federal, já que de acordo com ele “o povo já decidiu em referendo e quer ter seu direito respeitado”.

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Durante a entrevista, ao criticar a demora na aprovação da Lei, o parlamentar disse que um dos responsáveis pela mudança no projeto que devolve o horário antigo ao Acre, foi o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de manter negócios como bicheiro Carlinhos Cachoeira.


“Referendos do TSE promulgando ele passaria a valer, acontece que esse senador Demóstenes Torres, que tá lá todo mundo falando das presepadas dele, da roubalheira dele… Ele foi um dos que inventou que tinha que fazer uma nova Lei”, disparou o parlamentar. Ainda de acordo com o deputado “Semana que vem o projeto terá o parecer final da Comissão de Constituição e Justiça, e depois vai para o senado. Espero que os senadores lá com o Petecão aprovem a volta do antigo horário”, informou Flaviano Melo.


A Lei 11.668/2008 modificou os fusos em parte do Pará, do Amazonas e em todo o Acre. No caso do Acre e de parte do Amazonas, a diferença de horário com relação a Brasília, que era de duas horas, passou a ser de apenas uma hora. Consultada em referendo realizado em 2010, a população do Acre rejeitou a mudança feita através de projeto de Lei do então senador, o hoje governador Sebastião Viana.


Devido ao resultado do pleito, o Congresso Nacional aprovou lei de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT) que determinou o retorno à situação anterior. A proposta de Taques, no entanto, foi vetada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2011, com o argumento de que a população dos estados do Amazonas e do Pará não havia sido consultada.


O Projeto voltou modificado para o Congresso, e agora tramita na CCJ da Câmara.


Luciano Tavares,
da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com


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