Jairo Barbosa – jbjurua@gmail.com
Fechado e se deteriorando com a ação do tempo, um galpão construído em alvenaria e madeira, projetado para funcionar como Centro de Artesanato no bairro Rui Lino, há mais de dois anos está fechado.
Incomodados com o “elefante branco”, nome dado a obras públicas que são concluídas e nunca entram em funcionamento, os moradores querem saber da prefeitura, que ergueu o prédio, porque até hoje o local está fechado, sem qualquer utilidade. O construção tem traços modernos, com janelas bem detalhadas, cobertura com sistema de ventilação e está localizado em uma área nobre no conjunto Rui Lino, ao lado do mercado do bairro.
A costureira Amestista da Silva Abreu, mora no local há dezessete anos e afirma que a pelo menos quatorze meses o local está fechado.
“Terminaram essa obra a mais de dois anos e até hoje nunca funcionou nada ai. Disseram que seria um centro de artesanato, mas até o vigia não aparece mais. A gente lamenta né, ver uma obra tão bonita e nova se acabando enquanto tem muita gente que poderia aprender um curso se esse centro existisse”, observa a moradora.
Tradicional Praça de Rio Branco é abandonada por Angelim
Luciano Tavares,
da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com
Construída em 1946, a Praça Central, do bairro São Francisco, em frente à Igreja de São Francisco, há nove anos não passa por uma reforma. No caso do local, uma reconstrução seria mais viável, devido às péssimas condições dos assentos, do palco feito de madeira, mas que está apodrecendo; do calçamento, que foi destruído com o passar dos anos e da iluminação precária.
Durante a noite, a praça escura vira ponto do uso de drogas. E isso sem cerimônia alguma, em frente à igreja localizada na praça. “O pessoal fuma drogas aqui à vontade. Ninguém é incomodado”, denuncia o comerciante Francisco Labibiano.
Por outro lado, a Secretária Municipal de Obras, Cláudia Cunha disse que a prefeitura de Rio Branco “deu inicio a um levantamento das praças que precisam de reforma e a Praça do São Francisco está incluída no projeto de reformas, que começa no mês de maio”.
