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Perpétua cobra Infraero a se explicar sobre condições do aeroporto de Rio Branco

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A deputada Perpétua Almeida (PCdoB) lembrou, em pronunciamento, no Plenário da Câmara Federal, na tarde desta terça-feira, a cena vexatória em que funcionário da infraero foram obrigados a usar rodos para drenar a pista do Aeroporto Internacional de Rio Branco. E cobrou da empresa providências imediatas para tapar os buracos, “antes que uma tragédia aconteça”.


A incômoda trepidação, sentida pelos passageiros no momento do pouso, provocou alertas da empresa TAM, que produziu um relatório identificando “ameaças à segurança dos passageiros”. As falhas estão na cabeceira e o meio da pista de pouso. Acreanos que, como a própria deputada, viajam Rio Branco todas as semanas, pedem ajuda a ela, se dizendo inseguros em voar nas “péssimas condições da pista”. Outras empresas aéreas, esclarece a deputada, também já suspenderam vôos alegando risco iminente.

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Para a deputada, “não se pode esperar o problema acontecer. Se houvesse ação preventiva, as chuvas não seriam desculpa”. Para ela, a indiferença da empresa que responde pela infraestrutura aeroportuária “nos obriga a levantar muitas dúvidas quanto à segurança dos pousos em Rio Branco daqui pra frente, e chega a ameaçar as melhorias que o secretário de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, está anunciando nos aeroportos regionais”.


Ao alertar a Bancada Federal do Acre no Congresso Nacional, pedindo ação conjunta em nome do povo acreano, Perpétua disse “se a pista sofrer novas avarias – o que me parece inevitável – o aeroporto será fechado. Seria um prejuízo terrível ao Acre, que implanta indústrias e melhora a qualidade de vida das pessoas. Ou a Infraero vem a público explicar se os reparos serão feitos – e quando serão feitos – ou se digne a construir outra pista de pouso”, denunciou.


Sem previsão


O superintendente da Infraero no Acre, Jailson Mendes, disse que as chuvas impedem as obras, e que os reparos não ficarão prontos este ano, mas admite que problema se arrasta há muito tempo, e que, “inevitavelmente, quando as obras começarem pra valer, lá para o início de maio, haverá restrições de pousos e decolagens em alguns horários. Jailson disse ainda que os estudos de solo e testes de aderência de pavimento terão começarão nesta quinta-feira.


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