Luciano Tavares,
Da redação de ac24horas
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“Se o governo não me quer mais que diga, porque eu vou para a oposição. Se a Mesa Diretora é contra mim que me fale, que eu renuncio o meu cargo”, desabafou o segundo secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Acre, deputado José Luis Tchê (PDT).
Tchê disse não entender a razão de os meios de comunicação que possuem ligação com o governo não divulgarem os debates levantados por ele, como a dívida dos estados e o Pacto Federativo.
Para o pedetista uma “força oculta” palaciana estaria boicotando a divulgação dos seus trabalhos na imprensa do Acre com o objetivo de ofuscar seu mandato frente à Unale. “Será que para aparecer eu vou ter que falar mal da ZPE? Vou ter que ir para a oposição?”, indagou durante discurso na tribuna da Aleac.
O recado seria ainda para o líder do Governo na Casa, Moisés Diniz (PC do B) que segundo comentários de bastidores, estaria boicotando as matérias de Tchê na Assessoria de Impressa da Casa, que é coordenada por indicação política dos comunistas.
Moisés Diniz parece ter entendido o recado de Tchê e da tribuna defendeu a assessoria de impressa da assembeia ao dizer que as matérias são enviadas para os jornais, mas a responsabilidade de publicação é dos meios de comunicação.
Depois Moisés tentou desviar o foco da polêmica de bastidores entre ele e o pedetista e disse que “não gostaria de jeito nenhum de perder Tchê para a oposição”.
Já o Presidente da Casa, Elson Santiago (PP) disse que “nem ele nem a Mesa tem nada contra vossa excelência. E acredito que nem o governo também”, defendeu-se.
A oposição fez lobby para ter Tchê no bloco. “Vossa excelência é bem vindo na oposição”, convidou o oposicionista Gilberto Diniz (PTdoB).
