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Marcus Alexandre, pré-candidato do PT é acusado de aplicar calote em caminhoneiros

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Roberto Vaz

Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O pré-candidato do PT a prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, que ocupa a direção do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), está sendo acusado de aplicar um calote em caminhoneiros autônomos, que trabalharam socorrendo desabrigados pela cheia do Rio Acre.


Os manifestantes se reuniram na manhã desta quarta-feira, 11, em frente ao Deracre e ameaçaram fechar a Via Chico Mendes se a direção do Deracre, não desse uma posição de pagamento dos caminhoneiros que estaria atrasado há mais de 30 dias.


O “escolhido” de Sebastião Viana (PT), teria prometido pagar de R$ 3.500 a R$ 3.800 aos caminhoneiros que trabalharam na retirada dos desabrigados, mas durante uma reunião com os profissionais teria reduzido o valor para R$ 3.200 – causando a revoltando a categoria.



Outra denúncia que os motoristas apresentaram foi que o contrato seria verbal. Os serviços prestados seriam pagos através de empresas e cooperativas que trabalham para o Governo do Acre, mas até o momento as empresas não teriam honrado o pagamento.


“O combinado não é caro. Queremos receber apenas o que foi acordado, quando nos chamaram para trabalhar. Temos família para alimentar e passamos dois meses trabalhando para o Governo do Acre, mas não recebemos nosso pagamento”, diz Claudenir Juvenal.


Segundo os manifestantes, mais de 80 caminhoneiros que prestaram serviços ao Deracre, teriam recebido apenas pequenas parcelas e combustível para transportar os desabrigados e seus pertences, na retirada e retorno, após a baixa no nível do Rio Acre.


Marcus Alexandre tentou impedir a imprensa de falar com os caminhoneiros e deu um chá de cadeira nos jornalistas, que deveriam espera-lo sair de uma reunião, para que ele pudesse falar sobre o suposto calote aplicado aos motoristas.


Uma reunião foi agendada para as 4h da tarde de hoje, para o pré-candidato do PT explicar a falta de pagamento aos caminhoneiros e determinar uma data para que o dinheiro seja repassado aos prestadores de serviço autônomo.


“Na hora de nos chamar para trabalhar não teve dificuldade, como é que para pagar nem querem nos receber? Não queremos desculpas. Se o pagamento não sair, nós vamos fechar a Via Chico Mendes e só sairemos do local, com nosso dinheiro na mão”, finaliza Claudenir Juvenal.


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