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“Não participei do Jogo da Solidariedade porque me foi cobrado R$ 10 mil”, diz Elson Santiago

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Elson Santiago (PP), se licenciou do cargo na Mesa Diretora por alguns minutos, para fazer a defesa do governador Tião Viana (PT), do imbróglio da recusa do Governo do Acre em receber os donativos arrecadados, no Jogo da Soliedariade, promovido pelo senador Sério Petecão (PSD).

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Santiago chamou de migalha os R$ 30 mil que teriam sido arrecadados e levantou a suspeita de desvio do dinheiro arrecadado com a partida de futebol. “Primeiro falaram que foram arrecadados R$ 120 mil. Saiu em jornais que seria apenas R$ 40 mil. Onde está o resto deste dinheiro? Apenas a migalha de R$ 30 mil sobrou aos desabrigados”, enfatiza.


Segundo o presidente da casa legislativa, o que os acrianos teriam presenciado teria sido um evento meramente político, “uma forma politiqueira de denegrir nossa imagem e a imagem do nosso governador. Eu tinha feito uma jura que eu só subiria na tribuna no meu último dia de mandado, mas tenho que defender um amigo, um homem de fibra, que é Tião Viana”, declarou o ainda deputado do PP.


Para Elson Santiago, é inadmissível admitir que pessoas que não conhecem a realidade do Acre tentem atingir o governador e a população. “Não podemos admitir que um ex-lutador de boxe chegue ao Acre para denegrir a imagem dos acrianos. Quem deve estar passando fome são os baianos. O cara que nunca veio ao Acre, não pode chegar aqui atacando um governador que está trabalhando muito para o Estado e, para os acrianos”.


O governista informou ainda, que uma nota de repúdio contra as afirmações de Popó e Romário será divulgada pela Mesa Diretora da Aleac. “Popó não ofendeu apenas o governador, mas ao povo, dando a ideia de que somos um povo morto de fome. Essa presidência torna público, o nosso repúdio as palavras do ídolo do esporte”, dispara o presidente.


O deputado fez um comparativo do que foi arrecadado pelo Governo do Acre e dos donativos do Jogo da Solidariedade. “Quero fazer um comparativo para que vocês entendam. 100 sacolões não é nada diante das 700 toneladas que foram arrecadadas pelo Estado. O governo arrecadou 32. 381 sacolões; 2 mil peças de roupas; 25 toneladas e material de limpeza; 2.700 colchões, sem contra que passamos 50 dias distribuindo três refeições diárias aos desabrigados”, destaca Elson Santiago.


Ao final do discurso, Elson Santiago reafirmou que o valor de R$ 30 mil, “é uma migalhazinha. “Não participei do Jogo da Solidariedade porque me foi cobrado R$ 10 mil”, finalizou.


Apesar da grave acusação, o presidente não revelou quem cobrou o valor e nem qual argumento que lhe oferecido para pagar para jogar.


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