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Jogo de empurra-empurra entre Saerb e Depasa é chamado de “novela mexicana”

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O pequeno e grande expediente da Câmara Municipal desta terça-feira (20) foram dedicados ao debate sobre a reversão do Saerb. Os trabalhadores do Saerb, sem saber a quem recorrer, procuraram os vereadores para exigir o que chamam de fim da “novela mexicana”. Eles reivindicam, principalmente, a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras, Salários e Remuneração [PCCSR], mas também o contrato de programa que vai definir quais as responsabilidades de Estado e Município na reversão. Com faixas e cartazes, os servidores lotaram a galeria.


– Para a imprensa o presidente do Depasa é o Felismar Mesquita, para o prefeito ainda é Eduardo Vieira, ambos dizem que não tem autonomia. A quem devemos recorrer? – questionou a sindicalista Eliana Nóbrega.

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Eliana disse que o impasse virou uma “novela mexicana”. Sua critica foi acompanha da de demais representantes da categoria. Segundo o diretor sindical Edinho Monteiro, o prefeito Raimundo Angelim recuou na proposta de aprovação do plano “e fala agora em aprovação somente em 2013”, disse.


O evento foi um prato cheio para o bloco de oposição a Raimundo Angelim. Luiz Anute [PPS], disse que a enrolação tem nome: “chama-se prefeito Angelim”. O vereador Rodrigo Pinto [PMDB], disse que o governo e o prefeito enganam até a Mesa Diretora. “Eles até hoje não enviaram a esta Casa a minuta de negociação com os trabalhadores, é assim que trata o Poder Executivo Municipal”, declarou o peemedebista.


O posicionamento de Estado e Prefeitura com relação ao problema foi criticada até pelos vereadores da base. Ricardo Araújo pediu o bom senso e clareza no que está travando o processo de reversão. “É a palavra do governo e do prefeito que está em jogo. Tenho certeza de que isso vai ser resolvido. Sou a favor da reversão completa”, disse o petista.


O secretário de articulação política do prefeito, Marcio Oliveira, diz que na próxima sexta-feira (23) uma reunião com o Estado vai definir finalmente o contrato de programa construído por uma Comissão formada pelo Governo e Município. “A partir daí vai se estabelecer qual é a relação entre os dois entes. Vamos saber qual a relação de receita e ter prazos legais para se fazer esse tipo de discussão”, minimizou Marcio Oliveira.


Para o vereador Raimundo Vaz, além da reunião do governo, deve acontecer uma reunião somente com o executivo municipal. “O Saerb é do município, nós é que precisamos resolver” observou Vaz.


Enquanto prefeitura não garante o PCCSR dos servidores do Saerb, confirma o plano para quem faz parte das diretas. Os sindicalistas não descartam a possibilidade de greve.


 


 


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