“Faltou respeito do Tião Bocalon aos seus aliados”. Foi a justificativa do deputado Jamil Asfury (DEM) para explicar sua candidatura a prefeito da Capital. Jamil disse que não podia aceitar passivamente Bocalon impor um vice do PP, sem uma discussão e de forma autoritária.
Conversas avançadas
Jamil já está em conversa avançada para uma aliança com o PRP, PPS, e ontem abriu discussão sobre a sua candidatura com o PSC da deputada federal Antonia Lúcia para uma composição.
Tira de cara
A candidatura de Jamil Asfury á PMRB de cara tira do leque de apoio da candidatura de Tião Boicalon a prefeito, o Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agustinho, de votos e respeitável.
Certeza maior
Jamil quer fazer da sua candidatura à PMRB um polo de convergência da comunidade evangélica. Sua entrada em cena qualifica o debate político e assegura um segundo turno.
Fim do sonho
Com as candidaturas de Fernando Melo (PMDB) e agora de Jamil Asfury (DEM) a prefeito, é o fim do acalentado sonho do tucano Tião Bocalon (PSDB) de vencer a eleição no primeiro turno.
Erro primário
O problema do Tião Bocalon foi se cercar de assessores arrogantes que acham que, pela boa votação do tucano para o governo, poderiam sair descartando aliados naquela do já ganhei.
Ciscar para dentro
Em todas as pesquisas Tião Bocalon surge na dianteira, mas em disputas majoritárias, pode ser um erro fatal o clima do já ganhou e ficar ciscando para fora.
Só com intervenção
O candidato a prefeito de Tarauacá, Paulo Ximenes (PSDB), assim reagiu sobre candidaturas únicas da oposição a prefeito do interior: “só tiram minha candidatura com intervenção”.
Sem hipótese
Para Ximenes não há hipótese do PSDB sob seu comando em Tarauacá apoiar a prefeita Marilete Vitorino (PSD). “Por que eu vou encher a bola do Petecão”?, indaga furioso.
Agradecer votos
José Serra visita hoje o Acre capitaneada pelo tucano Tião Bocalon. É uma vinda de agradecimentos, afinal, na eleição presidencial, sem visitar o estado, foi o mais votado.
Sem chance
O deputado Astério Moreira (PRP) diz que em que pese o respeito pelo deputado Jamil Asfury (DEM), mesmo que faça aliança com o PRP, não entrará na sua campanha, ficará com a FPA.
Só no nome
O PTB se reuniu ontem com o candidato Marcus Alexandre (PT) para ratificar o apoio à sua candidatura. O PTB existe apenas no nome, está restrito ao Chicão Brígido e ao Osmir Lima.
Fechado em copas
O comandante da PM, coronel Anastácio, se fechou em copas e não fala sobre a perda de comando dos populares coronéis Juvenal e Paladino, da Baixada e São Francisco.
Jogo do PT
Para o deputado Werles Rocha (PSDB), a se confirmar a candidatura do deputado Jamil Asfury (DEM) a prefeito da Capital, o fato só serve para favorecer a candidatura do PT à PMRB.
Não entendi!
A ilação que tiro da afirmação do Rocha é que na oposição só não faz o jogo do PT quem apoia o Bocalon. O Petecão, Flaviano, Jamil, Chagas Romão, Fernando Melo, não são oposição?.
Furioso
O candidato à PMRB, Tião Bocalon (PSDB), não fez nenhum comentário sobre a candidatura de Jamil Asfury à PMRB, mas, seus aliados dizem estar ele furioso com o fato negativo inesperado.
Nada disposta
Em que pese a pressão de aliados a deputada Toinha Vieira (PSDB) não está nada disposta a disputar a prefeitura de Sena Madureira.
Mais cabrito
O prefeito de Feijó, Dindim (PSDB), está naquela de quanto mais cabra mais cabrito e diz não escolher adversário para a disputa da sua reeleição: “quem vier vou atropelar nas urnas”.
Não tem igual
Não conheço nenhum município acreano que gere mais confusão política do que Plácido de Castro. Só na oposição são seis candidatos a prefeito cada um falando mal do outro.
Não difere
A situação é similar no PT, onde grupos pró e contra o prefeito Paulinho Almeida (PT) se engalfinham para tentar sair candidato a prefeito de Plácido de Castro.
Até que ponto
É aguardar a próxima pesquisa em Brasiléia para ver como foi recebida a candidatura do ex-prefeito Messias Ribeiro (PSDC) a prefeito. Messias foi um bom prefeito.
Jogado de lado
O que é a política! Até um ano atrás Delorgem Campos era o todo poderoso da FPA em Brasiléia. Foi perder o mandato de deputado que foi jogado de lado, nem é ouvido.
Velho ditado
É o velho ditado mineiro se aplicando de novo: “político sem mandato é como boi sem chocalho, não puxa manada”.
Todos os gostos
A eleição para prefeito da Capital está ficando mais interessante do que se esperava. Só na oposição existem quatro candidaturas postas: Jamil Asfury (DEM), Tião Bocalon (PSDB), Luiz Calixto (PSL) e Fernando Melo (PMDB). E com Marcus Alexandre (PT) são cinco os candidatos. Isso é bom para a democracia, pois, amplia o leque de escolha do eleitorado.
Por Luis Carlos Moreira Jorge