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Oposição se prepara para exercitar o maior desafio das eleições: a unidade no interior

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


Sem encontrar unidade na capital, os caciques da oposição, sacudidos com o anúncio de candidatura de Jamyl Asfury [DEM] em Rio Branco e as variáveis políticas que estão fugindo ao controle dos principais atores envolvidos nas articulações, correm para salvar a sonhada engenharia de construir a unidade entre PSDB, PP, PMDB, PPS, DEM e PSD nas 21 cidades do interior.

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– Só temos dois caminhos; se existir um terceiro quero que alguém me aponte. Ou caminhamos com a grandeza de unir todo mundo, chamamos a sociedade para o debate, oxigenando ações e construindo um projeto, ou o segundo caminho aponta uma derrota fragorosa. Eu  não defendo o segundo caminho – disse o deputado federal Marcio Bittar.


Há algum tempo sem encontrar um norte, definir essa estratégia de forma pragmática e sem um líder, parece ser o maior desafio encontrado pela oposição que flutua entre os que defendem uma maneira moderada de se fazer política e nos que preferem um jeito duro de fazer o jogo.


– Agora é hora de a gente deixar de lado os projetos pessoais. Eu não apenas defendo isso como vou me envolver diretamente na construção desse projeto que é fundamental para 2014. No interior não é como na capital, onde vamos respeitar o direito de qualquer sigla jogar o jogo. Nos demais municípios, a palavra chave é união – analisou o senador Sérgio Petecão.


O problema são as condições adversas enfrentadas no interior, onde os partidos apresentam uma “penca” de candidatos. Exemplo disso é em Senador Guiomard [23 km de Rio Branco], onde a candidatura de Tião da Emater [PMDB] tenciona a reeleição de James Gomes, do PSDB.


O clima esquenta a medida que os limites chegam próximo da fronteira. Em Brasileia, PMDB e PSDB devem gastar o maior oxigênio dessa engenharia. A posição irredutível do tucano Emerson Leão e do peemedebista Everaldo é um fermento perigoso para o bolo de candidaturas dos dois partidos em todo o Estado.


Em Plácido de Castro, o desgaste do prefeito petista Paulinho Almeida está deixando a oposição frenética. Às margens do rio Abunã, PSDB, PP, PSD, PMDB e PSC articulam candidaturas próprias. No PSD de Sérgio Petecão, Holanda e Laurita não abrem mão da cabeça de chapa.


Segundo o deputado Major Rocha, que comanda o time tucano em Rio Branco e vem se credenciando como o homem de confiança de Marcio Bittar para ajudar na engenharia do interior, nos municípios de Feijó, Cruzeiro do Sul, Manoel Urbano, Bujari, Porto Acre, Santa Rosa, Jordão, Sena Madureira, Epitaciolândia, Xapuri, embora existam interesses, as disputas são menores e mais ajustáveis.


Para o líder do PMDB na Assembléia legislativa do Acre, deputado Chagas Romão, a saída vai ser “estuprar algumas candidaturas”. O termo populista de Chaguinha, explica a postura menos gulosa no interior, onde DEM, PP, PSD e PPS defendem nomes em Acrelândia [Jonas da Farmácia e Socorro Lima], Mâncio Lima [Luiz Helosmam], Marechal Thaumaturgo [Isaque Pianko] e Tarauacá [Marilete], mas já avisaram, com exceção de Tarauacá e Rio Branco, nas demais cidades nada é imposto ou problema.


Por trás dessa colcha de retalhos, a proposta de candidatura consenso no interior, a partir da mesa de unidade que será construída pelos partidos, envolvem outras variáveis importantes, entre elas, as candidaturas em 2014 à sucessão de Tião Viana e a vaga que será aberta no Senado.

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