Ouvi comentários nada elogiosos de figuras ilustres do PT ao deputado Eduardo Faria (PCdoB) por ele estar “tentando atravessar na marra” a candidatura da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) e procurando aliados na FPA para a tese de duas candidaturas a prefeito. Até companheiros de partido não aprovaram a iniciativa de Farias que, consideram “divisionista”.
Mal resolvido
A escolha do nome à PMRB do PT é um assunto mal resolvido internamente. Ainda não será na plenária do próximo sábado que o nome será anunciado. Para evitar debates, o encontro terá como único orador o governador Tião Viana, que fará um balanço do primeiro ano de governo.
Saldo positivo
Num balanço geral este primeiro ano foi positivo na parte de gestão e política, se levar em conta os cortes no orçamento federal e ter pegado o PT no seu pior momento político no Acre.
Debate à exaustão
O presidente do diretório municipal do PT, André Kamai, descarta que o anúncio do nome ainda ocorra este ano. “Somente no próximo ano, vamos exaurir os debates”, vaticina.
Sessão de paparicos
Nunca o Poder Judiciário foi tão paparicado como ontem na Aleac, cada deputado presente fazia questão de pedir a palavra para dizer aos juízes que votariam a favor do projeto do TJ.
Puxando a fila
O aumento de três vagas para desembargador puxava a fila do pacote de bondades do projeto.
Nada contra
Nada contra, tudo que se fizer para a melhoria e tornar o Judiciário mais ágil é justificável.
Esperando a hora
O deputado Élson Santiago (PP) confirmou ontem o que o blog previu: assim que o PP anunciar de forma oficial na próxima sexta-feira que deixou a FPA ele mudará de partido.
Chance zero
Élson Santiago enfatiza que a chance de brigar com o governador Tião Viana é zero.
Sem emoção
Numa roda de deputados da FPA ontem na Aleac, um comentário sobre Marcus Alexandre (PT), teve aval unânime: “ele tem que ser mais simpático, parece um robô, sem emoção”.
Comentário de aliados
Não foi uma observação de oposicionistas, mas de deputados da base do governo fiéis à FPA.
Mínimo que se espera
Não basta a FPA fazê-lo candidato à PMRB, ele tem que também dar contrapartida pessoal.
Outra observação
Ainda na mesma roda, outro comentário de um deputado teve aceitação total: “o Marcus é melhor de trabalhar que a Perpétua Almeida, por ele não ter rejeição no meio evangélico”.
Sai do tabuleiro
Um nome que está no tabuleiro da sucessão municipal como pré-candidato a prefeito da Capital só para constar e na hora “h” deve retirar é o do professor Airton Rocha (PPS).
Fechado na coligação
O PPS está fechado na coligação com o PSDB e DEM para apoiar Tião Bocalon (PSDB).
Ninguém acredita
Perguntei ontem a cinco deputados da FPA se o deputado Eber Machado (PSDC) levaria ou não adiante a sua candidatura a prefeito da Capital. Cinco respostas idênticas: “não”.
Não resiste
Um dos presentes, mais cômico, fez ironia: “não agüenta uma caçoleta do Carioca”.
Até tu!
O prefeito Padeiro (PSB) sempre se gabou no Bujari que se elegia só no gogó e sem gastar um centavo. Pura conversa. É o que se deduz agora dessa ação do MPE por compra de votos.
Encerramento complicado
O Padeiro vai findando o ano num inferno astral, com duas ações que podem complicar a sua carreira política: uma de perda de mandato por infidelidade e por compra de votos.
Não deu sorte
A sua recente entrada de malas e cuias na FPA, decididamente, não lhe trouxe sorte.
Nomes postos
A oposição terá três candidaturas a prefeito da Capital com decisões irreversíveis: Tião Bocalon (PSDB), Fernando Melo (PMDB) e Luiz Calixto (PSL), sem chance de união no primeiro turno.
Tese idiota
É idiota a tese que a oposição tem que sair com apenas um candidato a prefeito de Rio Branco, pelo fato que a eleição é em dois turnos e com mais de um nome é bom para a democracia.
Mamãe noel
A prefeita de Brasiléia, Leila Galvão, fez voltar todos os ocupantes de cargos de confiança demitidos, as exonerações foram apenas para atender novas normas administrativas.
Perfil distinto
Leila tem dois perfis: uma gestora honrada ao extremo, mas, politicamente, é um desastre.
É brincadeira
Não sei qual foi o instituto, mas a pesquisa feita sobre a sucessão municipal em Feijó foi vergonhosa, os pesquisadores, consta, praticamente forçava o entrevistado numa direção.
Bem pior
Dizer que a atual legislatura da Aleac foi uma das piores em termos de produção é um exagero que fere a verdade. Claro que teve deputado de quem se esperava mais que ficar na “bancada dos mudinhos”, mas, no cômputo geral aconteceram debates interessantes, acalorados, e se exerceu sim o contraditório, sem censura da mesa diretora, e isso deve ser destacado.
Por Luis Carlos Moreira Jorge