A Rádio Boas Novas está há 48 horas numa campanha virulenta comandada por pastores evangélicos ligados à deputada federal Antonia Lucia (PSC), contra o prefeito Angelim e o PT, aos quais denominam de “emissários do diabo” devido a uma suposta perseguição à emissora.
Delírio religioso
Debitam ao Angelim querer tirar a rádio do ar por esta ter em sua torre a palavra “JESUS”. No pouco tempo que ouvi a emissora, eram pastores e fiéis evangélicos se revezando nos ataques.
A história é outra
O que há na verdade é a direção da RBN ter levado a torre para uma área proibida no Plano Diretor, sem ter feito nenhuma consulta e ferindo desta forma a legislação municipal.
Perdendo a guerra
Só que na mídia, o prefeito Angelim e o PT estão perdendo a guerra, sendo passados para a comunidade evangélica como autores de uma ação para fechar a única rádio gospel do Acre.
Gavetas limpas
Deputados se reuniram ontem nas comissões para deliberar sobre a pauta de projetos a entrar em votação antes do recesso. Ficou deliberado limpar as gavetas.
Sem candidatos
O secretário de Agricultura, Mauro Ribeiro, está para jogar a toalha atrás de empresários para montar no Acre uma fábrica para produzir leite longa vida.
Produção garante
Na sua avaliação, a produção de leite no Vale do Acre garante matéria prima para a fábrica.
Orelha ardendo
A cada reunião do PSDB a orelha do senador Sérgio Petecão (PMN) arde de tantas críticas.
Mudar de partido
O ex-deputado federal João Correia sabe que perde a convenção municipal do PMDB para escolha do candidato a prefeito para o Fernando Melo e se lançou candidato ao governo.
Tá delirando!
O Lhé liga defendo “prévias” para a escolha do candidato do PT. Tá delirando?
Imagem torrada
Pode até ser, mas, só se for por outro partido: no PMDB a sua imagem está torrada na cúpula.
Nome e sobrenome
O candidato a ser apoiado pelo PMDB ao governo em 2014 se chama Sérgio Petecão.
Fatos diferentes
O fato de o governador Tião Viana ter uma boa aceitação em todo Estado, não quer dizer que, por isso o PT vai vencer em todos os municípios, são situações diferentes.
Disputas regionais
Pesa negativamente o fato de raro ser o prefeito da atual safra bem popularmente (os do PT continuam mal) e de ser uma disputa regionalizada de características paroquiais.
Outra história
A presença constante de Tião Viana nos municípios vai ter sim uma influência muito forte quando ele disputar a reeleição, até porque a transferência de votos raramente ocorre.
Bem possível
É bem possível que, na sua última plenária antes do fim do ano o PT anuncie Marcus Alexandre como candidato a prefeito da Capital.
Melhor que a encomenda
A presidente Dilma num ponto bate longe o Lula: não acoberta bandalheira. A queda do ex-ministro Lupi, o sexto a sair por denúncias de ilegalidades, mostra a sua austeridade.
Olho no filão
Também é pauta das discussões petistas lançar um vice da FPA simpático aos evangélicos.
Alguém entende?
O Tião Bocalon (PSDB) sempre defendeu várias candidaturas a prefeito da Capital, então, qual a razão da ira do seu grupo, com o fato do PMDB ter candidato próprio à PMRB?.
Virou atração
A bela ornamentação natalina bancada pelo governo virou atração noturna na cidade.
Como um “pária”
Foi decidido: João Correia não será mais chamado a nenhuma reunião do PMDB. Um dirigente me disse ontem por telefone que, Correia agora será tratado como um “pária” no partido.
Quem tá na chuva
O prefeito Padeiro debita a crítica que recebe dos vereadores ao fato de ter ido para a FPA. Ora, Padeiro, a mudança não lhe deu salvo-conduto e critica é da democracia.
Candidato único
Dr. Betinho, enfim, conseguiu ser o único candidato a prefeito da oposição em Assis Brasil.
Nome evangélico
Gabriela Câmara, presidente do PTC, poderá ser vice na chapa de Tião Bocalon (PSDB).
Tendência natural
As relações entre o senador Sérgio Petecão (PSD) e Tião Bocalon (PSDB), afáveis apenas para a pose de fotos tendem a ficar mais acirradas na campanha porque os interesses são comuns: Petecão quer com seu candidato Fernando Melo (PMDB) chegar ao segundo turno contra o PT, o mesmo objetivo da candidatura Bocalon. E numa disputa, a cordialidade é deixada de lado.
Por Luis Carlos Moreira Jorge