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Jorge Viana sugere mais políticas para fomentar empreendedorismo

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O senador Jorge Viana (PT-AC) fez um apelo em Plenário nesta segunda-feira (14) para que o governo aposte mais em políticas para fortalecer a atividade de empreendedorismo no país. Conforme o parlamentar, os micro e pequenos empresários e o empreendedor individual tiveram bom impulso no Brasil e já são 21 milhões e já representam 20% do Produto Interno Bruto do país. Porém, ressaltou, os números podem se aproximar dos índices europeus e americanos, atingir o patamar de 35%a 40%, se houver mais incentivos, como menos burocracia e maior oferta de crédito.


– Há um caminho novo no Brasil, que é o do empreendedorismo – pregou, registrando a realização de uma reunião com representantes de 120 países para discutir como estimular a multiplicação das empresas Individuais, do empreendedorismo, da geração de empregos, de pessoas criando e inovando seus negócios.

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Jorge Viana citou o exemplo do irmão e governador do Acre, Tião Viana (PT). que tem trabalhado em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e segundo disse, tem conseguido, com a Secretaria de Pequenos Negócios, tem obtido “sinergia e otimização de recursos humanos” favorecendo o empreendedorismo nos 22 municípios do estado.


Entre as medidas positivas para o fortalecimento do empreendedorismo, o parlamentar citou a aprovação pelo Senado e a sanção, na quinta-feira (10) passada, pela presidente Dilma Rousseff, de atualização dos valores do Simples Nacional, mecanismo que, enfatizou, é “um instrumento muito poderoso” de estímulo para a iniciativa privada.


– O desafio hoje é melhorar a qualidade do dono. Eu explico: não é só formar os empregados. Se queremos que as 21 milhões de pessoas à frente de seus próprios negócios se multipliquem para 30 milhões, 40 milhões, e o PIB [gerado por eles] passe para 30%,40%. Temos que criar programas de gestão empresarial – salientou, ao pedir metas definidas de gestão que facilitem o “bom uso” do Supersimples.


Jorge Viana mencionou ainda que embora o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) venha realizando um bom trabalho no setor de crédito, os gestores dos fundos constitucionais, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o Banco da Amazônia no Acre criam barreiras burocráticas, “verdadeiramente proibitivas”.


– Não faz sentido criar barreiras burocráticas para aqueles que não têm garantia. Os bancos privados e estatais no Brasil e no mundo seguem com aquela atuação perversa, dinheiro para quem já tem dinheiro e nunca para aqueles que precisam das condições reunidas para poderem, inclusive, ser geradores de emprego e de renda e do próprio recurso, do dinheiro – insistiu.


O senador disse também que não vê nas centenas de concursos de nível superior para vagas no setor público que aparecem em destaque na imprensa futuro para a grande quantidade de jovens recém-saídos das universidades. Para ele, o Brasil conseguirá fornecer empregos para esse grande quantitativo de jovens por meio do investimento no negócio próprio, no empreendedorismo.


Da Redação / Agência Senado


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