Servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) que supostamente teriam recebido pagamentos tidos como ‘indevidos’ pelo Tribunal de Contas da União (TCU) anunciaram nesta quinta-feira (03) que farão greve de 21 a 23 de novembro em protestos contra o primeiro desconto de 3,17% efetuados em seus contracheques.
Para o presidente da associação dos docentes da Ufac, Eduardo Holanda, o desconto praticado seria ilegal, pois, não teria sido adotado o rito judicial adequado. “O TCU fez uma recomendação e a reitoria acatou sem adotar os procedimentos cabíveis. Esse desconto é arbitrário”, disse.
De acordo com Holanda, a paralisação não se deve somente ao fato do desconto, mas principalmente, pela falta de entendimento num protocolo de uma pauta de cinco itens, que vai do pedido de autonomia universitária a condições de segurança no trabalho.
As supostas irregularidades de pagamento eram praticadas pela atual administração da Ufac. Servidores ativos, inativos e pensionistas seriam remunerados com 3,17% a mais que o permitido.
Documentos assinados pelo ministro do TCU, Benjamin Zymler, aponta desvios de aproximadamente R$ 7 milhões para pagamento de cerca de 448 funcionários da Ufac.
Por desobedecer à ordem de suspensão dos pagamentos e supostamente forjado documentos de uma auditória, a reitora de universidade federal acriana, Olinda Batista, poderá ser afastada da função, caso seja acatado o pedido de ministro do Zymler.
Da redação do ac24horas
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