O foco principal do I Seminário Refugiados, Migrantes e Direitos Humanos, realizado durante todo o dia de segunda-feira, 17, no auditório da Escola Campos Pereira, no bairro José Augusto, foi à questão da entrada de refugiados haitianos no Brasil, pelas fronteiras do Acre.
O evento contou com o representante da Associação dos Haitianos no Acre, Sonique Lapointe, que destacou a importância da aceitação das autoridades brasileiras, dos cidadãos haitianos que chegam ao país, através do Estado do Acre.
O seminário foi organizado pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular do Acre – CDDHEP/AC, entidade não governamental que trabalha na defesa e promoção dos direitos humanos no Estado, há 32 anos.
O objetivo da entidade é sensibilizar, solidarizar e informar as autoridades, assim como a população acreana, sobre os direitos e deveres das pessoas refugiadas e migrantes, na perspectiva de criar fronteiras solidárias e cidades solidárias.
“Nossa missão é contribuir na construção de uma sociedade onde o respeito aos direitos humanos, a justiça, as pluralidades culturais, as questões de gênero, classe, etnia e preservação do meio ambiente, promovam o desenvolvimento sustentável, viabilizando, assim, o exercício pleno da cidadania”, disse Aldeídes, da CDDHEP/AC.
A necessidade de políticas públicas para atender os haitianos foi discutida até as 17h30m. Através Acnur, IMDH e Secretária de Justiça e Direitos Humanos do Estado do Acre (Sejud), os gestores públicos das entidades de direitos humanos, espera chegar à solução da imigração e acolhimento de haitianos no Acre e demais estados.
Após as 17h, os gestores públicos, representantes de imigrantes e membros de entidades não governamentais, chegaram à proposta de elaborar um minucioso relatório com propostas e sugestões aos governos estadual e federal, de acolhimento humanitário dos refugiados que chegam ao Brasil.
“É Preciso entender e dominar a problemática para atender essas pessoas da melhor forma possível. O Brasil é membro de um acordo que prevê a ajuda humanitária a pessoas que estejam em situação de refugio político. A questão dos haitianos é mais que simplesmente uma questão política. Temos pessoas em sério risco social que precisam de atendimento na área de direitos humanos”, acrescenta Aldíde, da CDDHEP/AC.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com
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