Jovem é assaltada e estuprada no Tucumã; na Delegacia não havia viatura para atender a vítima

Não bastasse a violência e a humilhação a que foi submetida na manhã deste sábado durante um assalto que evoluiu para um estupro, uma estudante de 23 anos, que a pedido da família não terá o nome divulgado, sentiu na pele a falta de estrutura e o descaso na área da Segurança Pública.
O assalto e o estupro
Por volta das 6:30 da manhã deste sábado, a estudante caminhava próximo a quadra do Conjunto Tucumã, quando foi abordada por um homem que armado com uma faca, anunciou um assalto. Imobilizada, a vítima foi obrigada a acompanhar o homem até um matagal próximo, onde foi violentada sexualmente pelo maníaco. A mulher, logo que foi liberada pelo tarado, gritou por socorro, e relatou para terceiros todas as características físicas do homem que a atacou.
Imediatamente familiares da estudante conseguiram identificar o estuprador, que segundo a família, seria um soldado do 7ºBEC. A ele, é atribuída a prática de outros três estupros registrados na região do Tucumã.
Descaso e humilhação na delegacia
Levada para Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher, a vítima registrou a queixa e foi orientada a seguir para o IML onde seria submetida ao exame de conjunção carnal, mas como a Delegacia não dispunha de viatura policial, ela teve que esperar por horas, até que a família conseguisse um transporte. No Instituto Médico Legal, o legista de plantão informou que não poderia realizar o procedimento porque estava sem assistente.
O descaso revoltou a família, que além da violência sofrida ainda teve que se deparar com essa situação.
“A gente fica ainda mais revoltado. A minha esposa foi violentada e quando a gente recorreu ao estado em busca de apoio, vemos de perto a realidade da nossa segurança pública. Alguém precisa ser responsabilizado por isso”, disse revoltado o esposo da vítima.
Somente no início da tarde deste sábado a mulher foi liberada do IML e encaminhada para a maternidade.
Jairo Barbosa – [email protected]

O mototaxista José Cleidemar Martins Campos, 39 anos, foi ferido a tiros na frente de um comércio situado na rua Juricaba, no bairro João Paulo II, na região do segundo distrito de Rio Branco.
Segundo informações da polícia, José Cleidemar estava estava fazendo compras no comércio e ao sair e subir na moto foi abordado por três homens não identificados que em posse de armas de fogo efetuaram vários tiros na direção do mototaxista, que ainda chegou a dizer ao criminosos que estavam o confundindo com outra pessoa. José foi atingido com dois projeteis no peito, dois no abdômen, um na perna e outro no braço. Após a ação os autores do crime fugiram do local correndo.
Populares acionaram a ambulância do suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) os paramédicos prestaram os primeiros socorros e encaminharam o mototaxista ao Pronto-Socorro de Rio Branco em estado de saúde grave.
A área foi isolada pela Polícia Militar para os trabalhos do perito em criminalística, em seguida os policiais colheram as características dos criminosos, fizeram patrulhamento na região em busca de prendê-los, mas ninguém foi encontrado.
A polícia não soube informar a motivação do crime.
O caso será investigado pelos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Divisão Especializada em Investigação Criminal (DEIC).

O corpo do taxista aposentado Osvaldo Ribeiro Maia, de 74 anos, foi encontrado por moradores e familiares na manhã desta quinta-feira (30), no município de Brasileia, interior do Acre. O idoso, conhecido como “Buião”, morava sozinho na casa localizada na Rua Marechal Rondon, às margens do Rio Acre, e teria recusado sair quando as águas começaram a subir.
As informações são do portal O Alto Acre. Muitos achavam que o mesmo teria saído de casa com o aumento das águas. Somente na manhã desta quinta resolveram abrir a casa após o nível baixar e encontraram o corpo no chão da cozinha coberto de lama.
Ainda não sabe há quantos dias o corpo estava na casa. O corpo foi retirado da casa pela equipe técnica da Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar, que isolou o local até a chegada para realizar os procedimentos.
No momento, duas hipóteses estão sendo levantadas, sendo um mal súbito durante a cheia ou, pelo fato de o ancião ter ingerido bebida e dormido e em seguida ter se afogado.
Somente após análises forenses que será realizado na Capital, Rio Branco, na sede do Instituto Médico Legal – IML, poderão, talvez, informar a real causa da morte.
Fonte: O Alto Acre

Durante nova visita técnica realizada na Ponte Juscelino Kubitschek nesta quinta-feira, 30, foi verificado que após trabalho de 60 homens, quatro máquinas e três barcos no processo de limpeza e remoção, mais de 200 toneladas de balseiros dos pilares da ponte também conhecida como Ponte Metálica, em Rio Branco.
A ponte deve permanecer totalmente interditada por medida de segurança e devido à elevação do Rio Acre na capital do estado. Dessa forma, o tráfego permanece pela Ponte Coronel Sebastião Dantas em mão dupla, assim como na Epaminondas Jácome.
O diretor de Operações do Deracre, Ronan Fonseca, explicou que o local precisa passar por restauração, mas só vai ser possível fazer análise mais detalhada quando o nível do rio baixar.
“Necessariamente, precisaremos restaurar esses pontos onde tem a junta de dilatação, que sofreu um impacto maior. Terá uma certa dificuldade, inicialmente, porque o rio continua em uma cota alta. Somente depois que ele baixar um pouco teremos a capacidade de olhar a parte inferior para tomar a decisão. Gostaríamos mesmo era de providenciar uma mini reforma, restauração desses pontos que foram abalados. Tivemos a ideia de instalar uns pontos de apoio, para ver se tem algum tipo de deslocamento lateral. Vamos fazer isso”, explicou.
Os órgãos averiguaram que ainda não há prazo para liberação e ficou definido que o grupo se reunirá todos os dias para verificar a estabilidade da estrutura.

Cristiano Batista é morador da região, próximo ao Balneário Quinoá, onde a BR-364 rompeu completamente na semana passada.
Nesta quinta-feira, 30, Cristiano divulgou um vídeo que mostra o trabalho que está sendo realizado no local por homens e máquinas do DNIT. Apesar do tráfego completamente interrompido, o Acre não ficou isolado do restante do país via terrestre, já que é possível entrar e sair do estado por uma rota alternativa pelo município de Senador Guiomard.
Nas imagens é possível perceber que o volume de água ainda é muito grande, o que dificulta o trabalho de recuperação da BR. Assim como já havia informado o DNIT, no vídeo, Cristiano diz que recebeu a confirmação de um engenheiro que trabalha na obra de que a recuperação deve durar pelo menos três meses.
O morador da região conta ainda que foi confirmado que não será feito nenhum tipo de desvio e a rota alternativa vai continuar sendo por Senador Guiomard até o fim da obra.
Veja o vídeo:
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