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Deputada chama coligação de Márcio Bittar de “quadrilha” e denuncia compra de votos

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As declarações inesperadas da deputada federal Antônia lúcia (PSC), derrotada nas urnas nas eleições deste ano, sobre a existência de uma suposta quadrilha que operava nos bastidores da coligação Por um Acre Melhor, para tentar extorquir os candidatos proporcionais que disputavam cadeiras na Câmara dos Deputados, causou estragos nos partidos de oposição no Acre.

Sem citar o nome do candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar (PSDB), Antônia Lúcia diz que chegou a ser procurada por supostos emissários da coligação que pediam uma determinada quantia em dinheiro, para viabilizar uma lista de compra de votos. De acordo com a deputada, estas pessoas também teriam garantido eleger sua filha Gabriela Câmara, em troca de dinheiro.

Por não ter aceitado as condições impostas pela “quadrilha”, Antônia Lúcia disse que passou a ser boicotada nos eventos da coligação oposicionista, passando a participar apenas no encerramento dos eventos promovidos pelos 10 partidos que compõem a coligação Por um Acre Melhor. A deputada acredita que não conseguiu se reeleger porque foi expurgada do grupo de candidatos.

Chefe do MPAC requer apuração – O procurador-chefe do Ministério Público do Acre (MPAC), Oswaldo D’Albuquerque, encaminhou as denúncias feitas pela deputada federal Antônia Lúcia (PSC) contra a coligação ‘Unidos por um Acre melhor’, que tem Márcio Bittar (PSDB) como candidato a governador.

Os possíveis crimes eleitorais denunciados pela parlamentar serão investigados pela Procuradoria Regional Eleitoral e Promotorias Eleitorais da Capital.

O MP informou, também, que Antônia Lúcia foi notificada para depor sobre a denúncia de crime eleitoral, mas se ofereceu para depor, antes de receber o comunicado do MP. O depoimento durou 1h30m, e foi colhido pela Procuradoria Regional Eleitoral e Promotorias Eleitorais da Capital, que vão ouvir as pessoas acusadas para poder decidir sobre a denúncia.

Marcio e Antonia Lucia 700

 Procurado pela reportagem, o candidato ao governo do Acre, Márcio Bittar, que estava em campanha pelo Alto Acre, preferiu não se pronunciar, mas o deputado federal eleito pelo PSDB, Major Rocha fez a vez de porta voz do candidato majoritário .

“Acredito que  o candidato Márcio Bittar não tem que apresentar declaração nenhuma. A deputada Antônia Lúcia fez uma denúncia vazia. Ela tem que dar nome aos bois e mostrar as provas que tem. Por que a deputada não apresenta nomes? É uma denúncia no mínimo irresponsável. Até nós queremos saber quem são estas pessoas desta quadrilha denunciada por ela”, finaliza Rocha.

Acre

Gladson garante R$ 1 milhão em ajuda aos alagados do Alto Acre

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O governador Gladson Cameli, a vice-governadora Mailza e vários secretários de Estado estiveram na última terça-feira em visita às cidades do Alto Acre para acompanhar de perto a situação das comunidades alagadas.

Por meio do Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre), foi o governados garantiu o valor de R$ 1 milhão, com as prefeituras de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri para a execução de serviços de limpeza e retirada de entulhos.

As autoridades também acompanharam os trabalhos da sala de situação mantida pela Prefeitura de Brasileia, fizeram um sobrevoo de helicóptero nos bairros afetados e dentro de embarcações percorreram áreas que estão debaixo d’água na cidade.

“Não podemos perder tempo. O governo do Estado e as prefeituras estão de mãos dadas neste momento tão difícil para o nosso povo, que tanto precisa da nossa ajuda nestes últimos dias. Juntos, vamos superar essa situação”, declarou Cameli.

A vice-governadora Mailza também defendeu a parceria entre as instituições. “A união é a nossa maior força neste momento. É desta forma que daremos a melhor resposta para ajudar a nossa população a superar este momento tão difícil”, enfatizou.

Cerca de 15 órgãos do governo acreano e outras instituições estão diretamente envolvidos no socorro aos moradores. A principal delas é a remoção de família das áreas alagadas para lugares seguros. O trabalho é realizado pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, em parceria com as prefeituras locais.

Além disso, o Estado disponibilizou prédios públicos para receber as famílias desabrigadas. Um destes espaços é a Escola Estadual Kairala José Kairala. Mais de 100 pessoas estão no local.

Ônibus da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) fazem o transporte nas ruas alagadas de servidores que trabalham nos órgãos públicos essências nas duas cidades.

O governo realizou a entrega de cestas básicas, produtos de limpeza e higiene pessoal, cobertores e colchões aos quatro municípios da regional do Alto Acre. “São mais de R$ 115 mil em itens de primeira necessidade para distribuir a quem mais precisa. Nos próximos dias, estaremos enviando mais ajuda do Estado”, explicou Lauro Santos, secretário de Assistência Social e Direitos Humanos.

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Acre

Rio Acre baixa 8 centímetros em Brasiléia e Epitaciolândia

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A esperada vazante do Rio Acre foi registrada nas cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, durante a madrugada desta quarta-feira, 29, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Nas duas cidades, mais de mil famílias estão desabrigadas ou desalojadas, a maior parte em Brasiléia, onde praticamente toda a área do centro antigo está inundada.

O rio começou a baixar na área de fronteira com a Bolívia após estabilizar em 13,63 metros no decorrer da noite desta terça-feira, 28. Às 6 horas desta manhã, a medição marcou 13,55 metros.

Agora, a expectativa da Defesa Civil nos municípios de Xapuri e Rio Branco, onde o rio ainda deverá continuar subindo de nível por várias horas, é de que a vazante progrida com maior rapidez.

Após o pico em Assis Brasil, no último sábado, a vazante registrada no município da tríplice fronteira levou mais de 72 horas para chegar a Brasiléia e Epitaciolândia.

Em Xapuri, onde a enchente desalojou o Quartel da Polícia Militar e o hospital da cidade, o Rio Acre subiu mais 7 centímetros entre a meia-noite de terça-feira e às 6 da manhã desta quarta-feira.

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Destaque 2

Defesa Civil trabalha com expectativa de mais cheia na capital acreana durante o dia

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Além do nível do Rio Acre ter alcançado a marca dos 17 metros na medição das 6 horas da manhã desta quarta-feira, 29, as notícias não são boas para a população da capital acreana. A Defesa Civil trabalha com a expectativa de mais cheia durante todo o dia.

Com a elevação do nível, o número de desabrigados continua também aumentando. O último balanço da Prefeitura de Rio Branco demonstra que já existem mais de 3,5 mil pessoas em abrigos espalhados pela cidade, totalizando quase mil famílias.

O número de atingidos de alguma forma pela enchente na capital acreana já ultrapassa as 40 mil pessoas.

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Blog do Crica

Uma novela de capítulos repetidos 

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NÃO é a primeira vez que o igarapé São Francisco – este, principalmente, alaga e deixa um cenário de terra arrasada, com famílias perdendo tudo. 

É louvável a liberação de recursos financeiros pessoais para os alagados e antecipação de parte do décimo terceiro salário pelo governo; é importante a ação da prefeitura em montar uma estratégia para comprar móveis, geladeiras, televisão e etc, perdidos pelas famílias de baixa renda. 

Louvável também a solidariedade da ALEAC na distribuição de colchões e ações individuais de políticos para ajudar os desabrigados. Toda ajuda, por menor que seja, é importante. 

É importante também que os moradores destas áreas tenham melhor educação ambiental e não joguem lixo e móveis velhos no igarapé, como se fosse uma lixeira. Mas todo este conjunto de ações vai valer muito pouco se governo e prefeitura não se unirem para combater os pontos de alagação do referido igarapé.

Faltam políticas públicas. Promessas mirabolantes para fazer um trabalho de engenharia ao longo do seu curso para diminuir as enchentes, foram muitas e diversas. Só que, de promessa, Santo Antônio ficou careca. Se não acontecerem políticas públicas para essas áreas, no próximo inverno poderemos estar assistindo este mesmo triste filme e com os mesmos protagonistas. E, será o continuar de enxugar uma pedra de gelo.

NÃO TEM ESPAÇO VAZIO

SEM um senador, o PT vai perdendo espaço político para os adversários. O senador Alan Rick (União Brasil), mesmo sendo bolsonarista, é o que melhor trafega nos ministérios e vai resolvendo as suas pautas para o estado. Na política, não tem espaço vazio. E o Alan tem sabido ocupar bem.

NÃO É MAIS ILAÇÃO

AGORA não é mais ilação, mas ficam claros os movimentos de aproximação política entre Jorge Viana (PT) e o governador Gladson Cameli. O sistema público de comunicação foi liberado para entrevistar o petista. Ontem, estava uma correria na busca de localizar o JV para uma entrevista.

BOLA DENTRO

FALANDO no Cameli, ele deu uma bola dentro ao antecipar o pagamento de parte do décimo terceiro e de liberar 300 reais para as famílias que sofreram com a alagação. Para quem perdeu tudo, não deixa de ser uma ajuda neste difícil momento.

SEPARANDO AS SEMENTES

O agronegócio tem gente de bem, empresários que respeitam o meio ambiente, e que impulsionam a balança comercial do país. Mas, boa parte da devastação da Amazônia deve ser debitada, sim, aos que destroem a floresta para abrir pastos. Faltou ao Jorge Viana explicitar isso em sua fala na China. Ou seja, de todo ele não está errado.

TREMENDA BOBAGEM

É uma tremenda bobagem o que saiu num órgão de imprensa bolsonarista, que com isso o Jorge Viana pode se destruir politicamente. No Acre, seu reduto; o Agro é Pop, tem grana, mas não tem voto. Não tem um parlamentar eleito pelo setor.

NINGUÉM MAIS QUE A ANTÔNIA

NINGUÉM mais do que a deputada Antônia Sales (MDB) lutou pela melhoria do sistema público de saúde, no Juruá. Então, quando ela faz uma crítica cobrando melhor atendimento, não é oportunista.

PELO MENOS, NÃO CHEGA

NÃO sei quem são os assessores de imprensa dos deputados federais. Mas sei que a produção desses parlamentares, se de fato acontece, não chega na ponta para quem tem os meios de divulgação.

NÃO TERMINA

A ALEAC não vai terminar a atual legislatura com a mesma composição, como aconteceu na passada, com as cassações da deputada Juliana e do Josa da Farmácia. Pelo menos dois deputados atuais rodam. Um do Juruá é tido como quase carta fora.

UM PONTO A FAVOR

NINGUÉM é obrigado a gostar do governador Gladson, mas não se pode tirar-lhe o mérito de jamais censurar a imprensa, mesmo nas críticas que recebe. Não conheço nenhum colega que foi pressionado por ele, por causa de comentário. Não avalizo tudo o que faz, mas tenho de registrar isso.

COLAR CANDIDATURA

O SENADOR Márcio Bittar (União Brasil), quando coloca o senador Alan Rick (União Brasil) de candidato ao governo, foca em 2026, quando disputará a reeleição. Mira numa dobradinha.

PORTA ESCANCARADA

O senador Petecão (PSD) tem dito que as portas do PSD não só estão abertas, mas escancaradas para o Marcus Alexandre disputar a PMRB pela sigla, no próximo ano. Conversas já aconteceram sobre isso.

CALCANHAR ABERTO

O setor de esportes foi o que pior se saiu no primeiro mandato do governador Gladson. E continua, porque até hoje não escolheu ninguém com conhecimento da área para a segunda gestão.

PRECISA SE PROJETAR

CASO o deputado Emerson Jarude (MDB) tenha mesmo a intenção de ser candidato a prefeito, tem que se projetar bem nas pesquisas e na ALEAC, para convencer o MDB a ter candidato próprio.

VARRIDO DO PODER

O MDB foi varrido do centro do poder – Palácio Rio Branco e Prefeitura de Rio Branco – há mais de duas décadas. Neste espaço só acumulou derrotas.

SABER COMO CHEGARÁ

NÃO se pode dizer que o prefeito Tião Bocalom está fora do páreo na eleição do próximo ano. Se a eleição fosse hoje – mostram as pesquisas e as enquetes – não se reelegeria. O desgaste é grande. Mas ainda tem muito tempo na gestão, para se saber se o desgaste é definitivo ou se pode haver uma recuperação. Tem que se aguardar as pesquisas do próximo ano.

PASSA PELA JÉSSICA

A eleição do próximo ano para prefeito de Cruzeiro do Sul passa por se saber ou não se a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) será candidata, para se avaliar o quadro. Com ela na disputa, é um cenário; sem ela, é outro completamente diferente. Vamos dar tempo ao tempo.

FRASE MARCANTE

“Justificar um erro é dobrá-lo.” Ditado francês.

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